O coronavírus mudou práticas religiosas seculares! Este ano, a quebra do jejum dos muçulmanos é feita em pequenos grupos de famílias. As enchentes em espaços públicos que marcam o fim do mês de ramadão também não vão se verificar.
A religião islâmica é a mais professada nas três províncias da zona Norte do país e este é o mês do ramadão, onde os muçulmanos renovam a sua fé, cumprindo com uma das recomendações do Alcorão, que prevê o jejum durante 30 dias.
Um sacrifício que visa demonstrar devoção a Deus, e este ano tem outro peso de sacrifício! Com o advento do coronavírus, não há mais comunhão na quebra do jejum como tem sido prática.
Para os muçulmanos, o jejum também é um momento de cultivar a solidariedade, onde ricos e pobres sentem a mesma fome e os ricos, em particular, aprendem a valorizar a ajuda aos mais necessitados.
Este ano, o jejum começou no dia 24 de Abril e vai até 23 ou 24 de Maio, dependendo da visualização da lua.
Uma outra novidade, é que o fim do ramadão não será feito em aglomerados, mas sim, cada família na sua casa.
Novas posições para garantir a preservação do maior valor, que é a vida! E mesmo com as restrições, a fé não fica abalada.