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Autoridade Tributária defende inclusão do sector informal para garantir rendimento médio no país

Foto: O País

A economia informal está a crescer e não há controlo no país. Foram perdidos cerca de 10 milhões de Meticais, nos primeiros dois meses deste ano, o que exige medidas para contornar a situação. Uma delas é estimular o cooperativismo, segundo a Autoridade Tributária, que defende o alargamento de pessoas que pagam impostos para aumentar o rendimento médio até 2035.

Moçambique tem estado a perder dinheiro devido à proliferação da economia informal e ilegal. Em 2021, por exemplo, o país perdeu, de acordo com a Autoridade Tributária, 11,6 milhões de Meticais e, só nos primeiros dois meses do ano em curso, o fisco não conseguiu captar 9,7 milhões de Meticais. Para inverter esta situação, está em marcha o Programa Nacional de Desenvolvimento Cooperativo.

A Presidente da Autoridade Tributária de Moçambique defende a inclusão do sector informal num modelo que possa permitir o alargamento da base tributária e transformar Moçambique num país de rendimento médio. “Temos, ao nível da Cidade de Maputo, muitas associações de importadores, de vendedores, de produtores, e o que queremos é que essas associações se transformem numa organização com um modelo económico compatível com a nossa realidade e que possa contribuir para a transformação da nossa economia.”

O Instituto Nacional de Estatística diz que 90% da população com força economicamente activa está no sector informal, e a Cidade de Maputo é um dos centros de proliferação desse sector. O secretário de Estado da Cidade de Maputo, Vicente Joaquim, que orientou a cerimónia de lançamento, defendeu e incentivou as associações informais a aderirem à iniciativa.

A cerimónia de lançamento do cooperativismo moderno contou com a presença de representantes de várias  associações de comerciantes informais.

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