Convidados do programa Linha Aberta defenderam que a assistência às pessoas afectadas pelo ciclone deve ser feita respeitando os direitos humanos. Os intervenientes, chamaram atenção sobre a necessidade de se apostar em infra-estruturas resilientes.
O representante do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, da Cruz Vermelha e um docente universitário constituíram o painel do programa Linha Aberta, desta terça-feira, cujo pano de fundo foi a análise dos impactos do ciclone IDAI.
As ajudas humanitárias provenientes de todos os cantos foi o assunto que mais dominou o debate. Os convidados enalteceram o espírito solidário, mas defenderam que os apoios devem ser feitos com dignidade.
E porque nascem no país vários movimentos solidários que se juntam à causa, o INGC apela que todos os produtos sejam canalizados à instituição para que cheguem aos afectados.
Depois de ajudar as pessoas afectadas, o que se deve pensar é na reconstrução das zonas destruídas, sobretudo a cidade da Beira. Sendo assim, o académico Luís Artur defende ser esta a oportunidade para se apostar em construções resilientes.