O Conselho Municipal da Maxixe vai levar à justiça duas empresas de construção que receberam dinheiro público para obras de estradas que nunca chegaram ao fim. Para o edil, Issufo Francisco, a situação é inaceitável e diz que empresas desonestas não podem enriquecer à custa do erário, deixando para trás promessas quebradas e uma população prejudicada.
Um troço, com pouco mais de um quilómetro, é símbolo de uma obra que deveria estar concluída há muito tempo na cidade da Maxixe. O empreiteiro recebeu milhões do município para garantir a execução, mas não cumpriu com a sua parte e agora carrega nas costas a possibilidade de enfrentar a justiça.
As empresas responsáveis abandonaram o local, deixando para trás obras inacabadas e uma população à espera de respostas. Indignado, o edil da Maxixe afirma que não há espaço para empreiteiros desonestos que se aproveitam do dinheiro público e traem a confiança da cidade.
Issufo Francisco revelou a situação durante uma visita às obras de construção de mais de dois quilómetros de estrada, realizada esta segunda-feira. No terreno, a realidade revelou que parte dos trabalhos continua atrasada, revelando mais um cenário de incumprimento de prazos.

