O Governo aprovou, esta terça-feira, o adiamento do recenseamento eleitoral, que devia acontecer entre 01 de Abril e 15 de Maio próximos, e deverá acontecer de 15 de Abril a 30 de Maio, no território nacional.
“O Conselho de Ministros aprovou o decreto que altera o período do recenseamento eleitoral sob proposta da Comissão Nacional de Eleições (…)”, disse a porta-voz do Conselho de Ministros, Ana Comoana.
No estrangeiro o processo vai decorrer de 16 de Abril a 30 de Maio, “o fundamento é mesmo a situação de emergência nacional resultante do ciclone Idai”, que devastou a região centro de Moçambique, sobretudo a província de Sofala, explicou Ana Comoana, que é igualmente vice-ministro da Cultura e Turismo.
O Executivo não se pronunciou sobre a mudança ou não da data das eleições gerais, o que leva a crer que se mantém 15 de Outubro deste ano. Aliás, na semana passada, a Comissão Nacional de Eleições (CNE), deixou claro que o órgão a que está não propôs ao Governo o adiamento das eleições para qualquer que fosse a data e assegurou que, ainda este ano, haverá escrutínio.
Paulo Cuinica justificou o adiamento da inscrição de eleitores com a falta de “condições objectivas” nas áreas afectadas pelo ciclone Idai e pelas inundações.
Refira-se que os órgãos eleitorais suspenderam, também, a campanha de educação cívica. Para o feito, houve articulação com os partidos políticos.