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Comerciantes não abrem lojas em “Xiquelene”, em Maputo, por medo de manifestações

Muitos comerciantes na Praça dos Combatentes não abriram totalmente, esta segunda-feira, os seus estabelecimentos comerciais, por receio de mais uma manifestação e que possa gerar violência.

Há, na Praça dos Combatentes, mais conhecida por “Xikelene”, várias lojas e mercearias que vendem vários produtos.

Esta segunda-feira, muitos dos estabelecimentos estavam fechados, alguns semi-abertos com as grades bem encostadas à porta. “O problema é que a gente ouviu que haveria manifestações e por isso não abrimos. De manhã estava tudo fechado, temos receio, sim, desse vandalismo”, disse Sheila Omar, uma das poucas pessoas que ousou abrir o seu estabelecimento.

Há, segundo os comerciantes, pessoas não identificadas que andam em cada estabelecimento a informar da suposta manifestação popular e a instruir que não abram os seus estabelecimentos comerciais.

“Há pessoas que vieram falar-nos que hoje haveria greve, por isso não abri toda a loja. Não sei quem são essas pessoas que vêm dizer isso”, disse Ciza Ibrahimo, comerciante de origem ruandesa”.

Enquanto isso, a Baixa da Cidade de Maputo mantinha-se calma como movimento habitual de várias pessoas.

“Não há receio aqui, na Baixa, não há medo, as pessoas estão bem tranquilas, estamos aqui bem tranquilos como vocês podem depreender.”
Enquanto isso, as autoridades continuam a apelar para não ao vandalismo e desobediência.

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