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Colaboradores da Total em Cabo Delgado voltam à casa após dois meses de quarentena

Cerca de mil colaboradores da multinacional francesa Total, que estavam em Afungi, no distrito de Palma, em Cabo Delgado, já regressaram às suas casas, depois de uma longa e esgotante quarentena de quase dois meses, devido ao Coronavírus.

A informação foi confirmada pelas autoridades de saúde, que garantem terem liberados apenas o grupo cujos resultados foram negativos nos últimos testes para a COVID-19. 

“No momento em que o surto foi decretado em Afungi, havia mais de mil colaboradores e todos foram testados. Mesmo os que não faziam parte da rede de contactos com os infectados só saíram de Afungi com o resultado negativo”, tranquilizou Magido Sabuna, director provincial de Saúde de Cabo Delgado.

Actualmente, as autoridades de saúde, estão a cuidar dos colaboradores infectados com a COVID-19 que continuam em Afungi. Nos próximos dias, outro grupo, que se encontram na cidade de Pemba a cumprir mais uma quarentena, terá alta.

De acordo Magido Sabuna, “ainda estamos a monitorar 178 colaboradores da Total, que se encontram em quarentena secundária em algumas estâncias turísticas da cidade de Pemba. Deverão seguir para casa depois da reconfirmação dos resultados dos testes realizados, de modo a garantir que não transportem o vírus para suas casas e famílias”.

Entretanto, enquanto alguns preparam-se para juntar às famílias, outros colaboradores continuam em Afungi a receber cuidados médicos.

“Dos actuais 56 casos activos na província, 40 estão em Afungi, onde estamos a trabalhar arduamente para cortar o ciclo de contaminação, a partir do acampamento da Total”, disse Magido Sabuna.

Desde que eclodiu o Coronavírus, em Cabo delgado, foram testadas 1.864 pessoas, das quais 85 tiveram resultado positivo. Destas, 29 já estão recuperadas.

A maior parte dos casos, tanto positivos como recuperados, foram registados no acampamento da Total.

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