A Comissão Nacional de Eleições diz que houve um lapso nos números de mesas de voto apresentados pelo Conselho Constitucional na autarquia de Nacala-Porto e esclarece que são 18 mesas e não 20. O órgão avança ainda que o custo total do processo é de mais de 41 milhões de meticais.
Foi sobre o ponto de situação das actividades para a repetição das eleições nas autarquias de Gurúè e Milange, na província da Zambézia; Marromeu, em Sofala e Nacala-Porto, em Nampula que a Comissão Nacional de Eleições convocou esta quarta-feira, uma conferência de imprensa.
Na ocasião, o porta-voz da CNE, Paulo Cuinica, avançou que o material de votação já está no país, sendo que neste momento decorre o seu transporte por via aérea para as capitais provinciais, onde ainda esta quarta-feira, poderá seguir para os distritos.
“Prevê-se que até 6.ª feira próxima todo o material esteja já nos distritos para se iniciar o processo de sua distribuição para os locais de votação”, avançou Paulo Cuinica, porta-voz da Comissão Nacional de Eleições.
De acordo com a CNE, há 18 mesas de voto em Nacala-Porto, Província de Nampula,13 em Gurúè, 3 em Milange, na Província da Zambézia e 41 em Marromeu, em Sofala (toda a autarquia da Vila de Marromeu)Totalizando assim 75 Assembleias de Voto com um universo de 53.270 eleitores inscritos.
“Conselho Constitucional falhou na numeração das mesas de voto”
Paulo Cuinica esclareceu que foi levada uma preocupação com o facto de ter existido uma discrepância entre os números apresentados no Acórdão do Conselho Constitucional e na deliberação da CNE.
“De facto, não passou de um simples lapso na digitação”, esclareceu.
O custo total da eleição de repetição será de 41.383.851,58 MT,quarenta e um milhões, trezentos e oitenta e três mil, oitocentos e cinquenta e um Meticais e cinquenta e oito centavos.