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CNE desconhece suposto caso de violação da lei eleitoral na Zambézia

Foto: O País

O porta-voz da CNE diz que só tomou conhecimento do suposto caso de violação da lei eleitoral na Zambézia – denunciado este sábado pelo vice-presidente do órgão, Fernando Mazanga – através das redes sociais. Paulo Cuinica diz ainda que uma equipa composta por membros da CNE e do STAE já estão no local para a devida investigação.

Reagindo aos pronunciamentos do vice-presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), este sábado, Paulo Cuinica disse que as denúncias de Fernando Mazanga surpreenderam o órgão, que só tomou conhecimento das alegadas irregularidades na Zambézia através das redes sociais.

“São declarações que nos surpreendem a todos, quanto nos surpreenderam, também, as imagens que circularam nas redes sociais, dando conta de alguns acontecimentos na Zambézia, concretamente em Mocuba”, afirmou Paulo Cuinica, porta-voz da CNE.

Cuinica disse ainda que a CNE enviou equipa multissectorial, composta por membros da Comissão Provincial de Eleições e do STAE, para investigar o caso.

“De imediato, ontem,seguiu uma equipa para Mocuba, de nível provincial, para averiguar o que está por detrás das imagens que foram bastante partilhadas nas redes sociais. Depois de concluído este trabalho, veremos quais são as medidas a adoptar para que isso não volte a acontecer”, explicou.

Em relação às queixas de morosidade no recenseamento, Paulo Cuinica diz que o problema faz parte da fase de adaptação dos técnicos.

“Sabemos de casos de filas enormes. As pessoas ainda estão a familiarizar-se com o equipamento. Ainda há algumas dificuldades aqui e ali. Todos esses casos vão sendo arrolados e estão a ser corrigidos.”

O porta-voz explicou ainda que serão enviadas outras equipas para os locais onde há também relatos de irregularidades no recenseamento eleitoral, para evitar sobressaltos durante o processo.

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