Os Estados Unidos da América têm sido palco de desenvolvimento de talentos do basquetebol feminino do nosso país. E desta vez o mérito vai para Clitan Ivandra Portugal de Sousa, ou simplesmente Clitan de Sousa, que devido às brilhantes actuações ao nível de competições intercolegiais, foi recrutada para a divisão I da NCAA de Basquetebol, ou seja, a maior e mais importante competição de basquetebol universitário nos EUA.
Movida por uma bolsa para continuar os estudos, Clitan entra para o mundo do basquete aos 11 anos de idade, pela A Politécnica, equipa a que pertenceu ate princípios de 2015, altura em que recebeu uma proposta dos Estados Unidos para jogar e continuar os estudos naquele país.
Antes de rumar para os EUA, aos 14 anos, De Sousa fez parte do plantel nacional de Sub-16, onde foi destacada como atleta revelação, no Afrobasket de 2012. Em 2014, foi membro e capitã da selecção de Sub-18, que conquistou a medalha de bronze, no Egipto.
Nem uma lesão contraída na sua segunda temporada como atleta nos EUA, foi capaz de parar a talentosa moçambicana que fez parte das All Stars dos EUA, no ano passado.
Das três atletas convidadas a fazerem parte do basquetebol norte-americano em 2015, Clitan foi a única a receber o convite para a Divisão I da NCAA.
Boa capacidade de recuperação de bola, agilidade e rapidez, determinaram para que não passasse despercebida aos olhos dos seleccionadores americanos.
A atleta talentosa confessa não ser fácil se destacar nas quadras norte americanas, porque o nível competitivo naquele país é bastante elevado, daí que enfrenta muitos desafios.
O esforço empreendido para brilhar em campo não faz com que Clitan perca de vista o objectivo de se formar. Pelo contrário, para a basquetebolista é preciso unir o útil ao agradável.