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Circulam botijas de gás doméstico abaixo do peso padrão em Maputo

O Instituto Nacional de Normalização e Qualidade (INNOQ, IP) desencadeou uma campanha de fiscalização do peso das botijas de gás doméstico nas cidades de Maputo e Matola onde encontrou unidades abaixo do peso regulamentar. Entretanto, a Galp assegura rigor no enchimento e calibragem das garrafas de gás doméstico.

Na cidade de Maputo, foram visitados cinco postos de venda, entretanto, um é que tinha gás disponível. Nesse posto, localizado no bairro da Maxaquene, foram fiscalizadas 32 unidades de um lote de 485 botijas de gás da Galp, com 11kg de peso. Da amostra seleccionada, 29 unidades reprovaram com média de 10kg, tendo o lote sido interditado a venda ao público.

Já na cidade da Matola, foram visitados quatro postos de venda, das quais três tinham  gás disponível. Nessa operação, foram fiscalizadas 10 amostras de botijas de gás da Galp, com peso de 11 kg, tendo sido reprovadas seis com uma média de peso que varia de 9 a 10 kg.

Nas botijas de gás da Petrogás, com 9 kg, 13 amostras foram reprovadas com uma média de 8, 87 kg, nas botijas com 14kg, 13 amostras foram reprovadas com média de 13.78 kg e nas botijas com 19kg, cinco amostras foram reprovadas com uma média de 18.89 kg.

 

GALP ASSEGURA RIGOR NO ENCHIMENTO E CALIBRAGEM DE BOTIJAS DE GÁS

Através de um comunicado de imprensa, a Galp disse ter sido surpreendida pela realização de inspecções em alguns dos seus pontos de venda que estiveram longe de cumprir os critérios mínimos exigidos, desde logo porque não tiveram em conta o facto das garrafas, mesmo dentro da mesma tipologia, terem taras diferentes, o que desqualifica as suas conclusões e levanta legítimas dúvidas sobre o objectivo destas acções. Ao contrário também do que é habitual, o local onde o enchimento de todas as garrafas é realizado não foi incluído nesta acção de fiscalização.

“As nossas operações são regularmente alvo de acções de fiscalização por diversas outras entidades, como a Direcção Nacional de Hidrocarbonetos (DNHC) do Ministérios dos Recursos Minerais e Energia (MIREME), a Autoridade Reguladora de Energia (ARENE) ou a Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE), que atestam a forma séria e rigorosa como nos posicionamos no mercado, tal como em qualquer outro em que actuamos”, refere o comunicado da Galp.

Por isso, a Galp repudiou categoricamente as mensagens caluniosas, sem qualquer fundamento ou aderência à realidade, que, a coberto do anonimato, procuram semear a confusão e a desconfiança ao serviço de objectivos desconhecidos.

A Galp compreende que as iniciativas de fiscalização por entidades independentes são essenciais para a transparência de qualquer mercado, e são algo que a empresa encoraja vivamente em todas as áreas em que actua. Todavia, para serem credíveis, a Galp acrescentou que estas acções devem elas próprias obedecer às regras e critérios legalmente estabelecidos e utilizarem metodologias adequadas de forma a assegurar o total rigor e objectividade das avaliações, sem margem para qualquer dúvida.

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