O serviço de Saúde da Cidade de Maputo vai iniciar testagem à COVID-19 a nível das comunidades e terminais rodoviárias como resposta à quarta vaga do vírus. A informação foi avançada, ontem, pelas autoridades sanitárias locais.
Nos últimos dias os números de casos positivos diários para a COVID-19 no país dispararam, tendo atingido na última quinta-feira 1.234 infecções, 2 mortes e 36 pessoas ficaram internadas. Uma situação que deixou as autoridades sanitárias em alerta e levando as mesmas a introduzirem algumas medidas para fazer face ao problema.
O serviço de saúde da Cidade de Maputo elaborou um plano multi-sectorial para responder aos desafios da quarta vaga da pandemia da COVID-19, plano este que consiste em melhorar a capacidade de assistência ao nível das unidades sanitárias locais.
“Iremos melhoras os fluxos para o diagnóstico da nossa população ao nível comunitário e a testagem ao nível das terminais rodoviárias internacionais e nacionais, e prevê também um incremento do cumprimento das medidas de prevenção a todos os níveis por todos intervenientes que devem fazer esta avaliação”, explicou a directora do serviço de saúde da Cidade de Maputo, Sheila Lobo de Castro.
Por seu turno, o Secretário do Estado da Cidade de Maputo não escondeu a sua preocupação diante da nova onda de infecções e defendeu a necessidade de redobrar esforços para conter a Covid-19 a nível de sua jurisdição.
“Estamos muito preocupados porque assistimos a um aumento exponencial de casos, por isso todos temos de fazer face a este novo momento que se aproxima, que é a quarta vaga” disse Vicente Joaquim, Secretário do Estado da Cidade de Maputo.
Para o governante, a matriz de plano de resposta multi-sectorial a COVID-19 na Cidade de Maputo não deve ser mais um documento, mas sim um instrumento que deve guiar a implementação de combate ao flagelo que continua a ceifar vidas.
Estas medidas são impostas num dia em que a Cidade de Maputo reportou 564 casos, o que representa 40.81 por cento de casos em todo o país e, igualmente, 12 internamentos por COVID-19.