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China investiu em Moçambique cerca de USD 1 bilião em cinco anos

Foto: O País

Nos últimos cinco anos, a China investiu, em Moçambique, cerca de um bilião de dólares norte-americanos, principalmente em infra-estruturas. A informação foi avançada, hoje, pelo ministro da Indústria e Comércio, durante a abertura da promoção da terceira exposição económica e comercial China–África.

Moçambique vai participar, de 29 de Junho a 2 de Julho, na província de Wuhan, na China, na 3ª Exposição Económica e Comercial China–África, dois anos depois da pandemia da COVID-19.

A participação do país neste evento resulta da forte cooperação existente entre Moçambique e aquele país asiático, segundo defendeu Silvino Moreno, ministro da Indústria e Comércio.

“A nossa participação como país parceiro também assinala a importância das relações económicas e comerciais entre Moçambique e a China como um dos três maiores parceiros bilaterais a nível do comércio. O Governo tem vindo a edificar um ambiente e clima atractivo ao investimento através de um portfólio de reformas estruturais à competitividade de Moçambique em muitos domínios, designadamente na revisão da Lei de Investimentos, Regime da Mera Comunicação e alguns incentivos fiscais no Código de IVA, Imposto de Consumo Específico e Imposto de Rendimento de Pessoas Colectivas”, disse o governante.

O ministro da Indústria e Comércio referiu que o Governo continua na busca de acesso a mercados internacionais para exportação, mas também para investimentos em infra-estruturas diversas.

“A China tem vindo a investir no país em áreas estratégicas e prioritárias, designadamente a agricultura, recursos minerais, transportes e comunicações, turismo e indústria, sendo, por isso, nosso interesse a partir da CAETE incrementar e diversificar a carteira de investimentos. Nos últimos seis anos (de 2017 a 2022), a China esteve entre os países com maior Investimento Directo Estrangeiro em Moçambique, tendo investido cerca de um bilião de dólares norte americanos”, disse.

Já a Câmara do Comércio de Moçambique apela aos empresários moçambicanos, dos sectores público e privado, para aderirem a este evento internacional.

“A Terceira Feira Económica e de Comércio China–África vai ser, sem dúvida, um momento ímpar para a exposição de Moçambique ao mundo e ao mercado chinês em particular. Também vai ser um momento para reforçar a nossa parceria nos sectores da indústria, agro-processamento, recursos minerais, energia, infra-estruturas, fintech, construção e turismo”, explicou Yolanda Fernandes, vice-presidente da Câmara de Comércio de Moçambique

O foco, segundo a gestora, é a busca de estratégias de trabalho conjunto, por forma a incrementar “exportações de produtos de valor acrescentado em vários sectores da nossa economia, com destaque para a agricultura e recursos minerais”.

Os intervenientes falavam, hoje, em Maputo, por ocasião da visita da delegação chinesa da província de Wunan, no âmbito da promoção da Terceira Exposição Económica e Comercial China–África.

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