A China diz que a guerra comercial bilateral iniciada por Donald Trump é terrorismo económico.
"Somos contra a guerra comercial, mas não temos medo dela", declarou o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Zhang Hanhui.
A china se mostra progressivamente mais ofensiva perante aquilo que considerou serem pressões intoleráveis de Washington. A guerra comercial entre as duas potências intensificou-se desde que Washington aumentou, no início deste mês, as taxas alfandegárias punitivas sobre produtos chineses.
Em nome da segurança dos Estados Unidos, uma lei proíbe desde o ano passado as administrações federais de comprarem equipamentos e serviços do grupo de telecomunicações Huawei, ou de trabalharem com empresas terceiras que sejam clientes da Huawei.
"Este conflito comercial terá igualmente um impacto negativo importante sobre o desenvolvimento e o relançamento da economia mundial", advertiu o responsável chinês.
Perante o ataque de Trump, meios de comunicação social e responsáveis políticos chineses lançaram a ameaça de reduções nas exportações de terras raras para os Estados Unidos, o que poderá vir a privar as empresas norte-americanas de um recurso essencial para as tecnologias de ponta.