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Chapo reforça caça ao voto em Tete e Nampula

Na recta final da campanha eleitoral, o candidato da Frelimo, Daniel Chapo, intensifica acções de campanha nas quatro províncias com maior número de eleitores, nomeadamente: Nampula, Zambézia, Tete e Maputo-Província. Depois de ter trabalhado em dois distritos da Zambézia, o segundo maior círculo eleitoral, com mais de 2.8 milhões de eleitores, na quinta-feira, este sábado, Daniel Chapo trabalha na cidade de Moatize, em Tete, a quarta província com maior número de eleitores inscritos.

Depois de trabalhar em Moatize, ainda este Sábado, o candidato da Frelimo vai trabalhar, pela segunda vez nesta campanha, na cidade de Nampula, devendo manter-se naquela província até a manhã de domingo, onde vai fazer a primeira parte do encerramento da campanha eleitoral em Nacala-Porto.

Chapo falou das realizações feitas nos últimos cincos anos em Moatize e em Tete no geral, destacando a reconstrução da ponte sobre o rio Revúbue destruída pelas inundações. 

Disse saber que uma das grandes preocupações da população de Moatize é a poluição causada pelas mineradoras de carvão e vai resolver esse problema. Quer que as receitas de exploração de minerais retornem a Tete, para investir em mais escolas, hospitais, água potável, estradas, medicamentos nos hospitais, energia eléctrica e, sobretudo, desenvolver Tete.

Esse modelo vai ser feito para todas as províncias que têm recursos. O candidato presidencial da Frelimo promete continuar a trabalhar para que as empresas façam três coisas principais para as comunidades que estão à volta das minas de carvão: trabalhem para melhorar as condições de vida para a população através de construção de casas melhoradas, energia eléctrica, água potável, escolas, jardins para crianças, etc. 

Por outro lado, vai trabalhar para que as Pequenas e Médias Empresas de moçambicanos prestem serviços às multinacionais, porque, segundo Chapo , não faz sentido que limpar escritórios, fornecer água, fornecer pão e outras actividades relacionadas sejam feitas por empresas estrangeiras. Tem que passar a ser empresas moçambicanas a fazer esse trabalho, como forma de desenvolver o sector privado moçambicano. 

Em terceiro lugar, Daniel Chapo quer que as mineradoras paguem impostos como deve ser, pois só assim o Estado vai ter dinheiro para desenvolver Moatize e a província de Tete. Promete sentar e discutir com as empresas para que adoptem práticas que não poluem o ar, uma vez que isso afecta a saúde do povo.

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