O presidente da República, Daniel Chapo, defendeu que as Forças Armadas de Moçambique estão prontas para cumprir a nobre missão da defesa nacional, destacando o combate ao terrorismo no teatro operacional norte, aos Naparamas, na província da Zambézia, e as manifestações pós-eleitorais. O Estadista falava, esta sexta-feira, no encerramento e abertura do ano operacional militar 2024-2025.
Daniel Chapo dirigiu, hoje, na cidade de Mocuba, província da Zambézia, a abertura do ano operacional militar 2024-2025. O comandante-Chefe das Forças de Defesa de Moçambique foi informado, dentre várias matérias, que 1 265 militares foram formados dentro e fora do país, em matérias de combate ao terrorismo. Foram também formados 930 militares em diversas especialidades, desde a força aérea à Marinha de guerra.
No seu discurso, Daniel Chapo foi incisivo ao instar as Forças Armadas a continuar com a bravura no Combate ao terrorismo no teatro operacional norte, no combate aos Naparama, na província da Zambézia, e no combate as manifestações pós-eleitorais.
“Estamos informados e reconhecemos os esforços que as Forças Armadas de Moçambique fizeram e têm feito no combate ao terrorismo. Por exemplo, sabemos que graças ao fruto da valentia das nossas forças, apoiadas pelas forças estrangeiras da Samimi e do Ruanda, hoje nenhuma vila ou sede está sob controle dos terroristas (…)As Forças de defesa de Moçambique mantém a segurança” disse o chefe do Estado, adiantando que “o que estamos a informar é que a partir de hoje, juntos temos de nos empenhar para que os terroristas não estejam nas vilas e em nenhum metro quadrado do nosso território nacional”.
Referiu ainda que um outro desafio que ameaça a paz, a ordem e a segurança dos cidadãos são as manifestações ilegais e os actos de violência, que se registam no nosso solo pátrio, alegadamente em contestação aos resultados eleitorais e custo de vida.
“Nós, como Governo, estamos a trabalhar arduamente, tomando várias medidas, para que possamos aliviar a nossa população do custo de vida. Depois das medidas que estamos a tomar, queremos ver qual será a outra história, outro pretexto que vai ser inventado para continuarem a sabotar e a estrangular a nossa economia, como aconteceu na Guerra dos 16 anos para pôr em causa o desenvolvimento de Moçambique”.
Chapo afirmou ainda que Moçambique enfrenta ameaças difusas, que visam desestabilizar o desenvolvimento do país. Por isso, o Presidente da República deixou garantias de que o trabalho do executivo vai cingir-se na Modernização das forças armadas para garantir a defesa da pátria.
O Chefe do Estado fazia-se acompanhar no trabalho na província da Zambézia pelo ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, e outros quadros da presidência.