O contraste entre as paragens abarrotadas de pessoas e os chamados Chapa 100 completamente vazios. É o cenário que viu pelas ruas de Inhambane onde para apanhar o transporte funcionava a lei da selva. Vence o mais forte.
A fila de espera para conseguir um meio de transporte durava horas. O “O Pais” encontrou diversos passageiros que tiveram de esperar mais de 5 horas na paragem para conseguir chegar ao seu destino.
Os transportadores rodoviários reconhecem a importância das medidas aplicadas, mas uma vez que não é sustentável , decidiram arrumar os carros. É que muitas das viaturas tem como lotação em condições normais de 15 pessoas e devido às medidas implementadas pelo governo, só é permitido carregar nada mais que 3 passageiros.
Os poucos carros que circulavam são de 36 lugares que agora podem levar até 12 pessoas. Mas no meio dekes, há quem aproveitava-se da aflição dos passageiros para de forma unilateral agravar os preços do bilhete de passagem. O bilhete de passagem para a praia do Tofo que custa 22 meticais, chegou a ser vendido a 100 Meticais, tal como revelou um dos passageiros.
Em meio a crise, os moto taxis são para muitos a única solução, mas uma solução que entretanto também está interdita, apesar de alguns não terem conhecimento, alegando que aguardavam orientações. Mas há quem sabe que deve parar, porém mostra-se relutante e diz ser aquela a única fonte de renda.
Na Cidade da Maxixe o cenário não foi diferente, uma vez que transportadores rodoviários decidiram paralisar as actividades. Na havia carros para o interior da Cidade nem para outros distritos de Inhambane como Vilankulo, Massinga e Homoine.