Os ataques terroristas em Cabo Delegado destruíram diversas infraestruturas e deslocaram mais de meio milhão de pessoas.
Entre os deslocados, estão mais de 9 mil combatentes da luta de libertação que além de perderem os seus bens, estão também sem as suas pensões.
É que os terroristas destruíram instituições bancárias onde eram pagas as pensões dos referidos combatentes, agravado ao facto destes terem sido forçados a abandonar as suas zonas de origem.
Em muitos casos, os combatentes fugiram das suas casas e não foi possível recuperar nenhum documento, quer de identificação, ou mesmo para fazer saques de dinheiro.
O Governo ainda não tem soluções concretas para a situação, mas diz que já está a trabalhar para resolver o problema.
Actualmente, está em curso um trabalho para que os combatentes possam recuperar os seus documentos de identificação e, por via disso, poder ter acesso às pensões.
Em toda província de Cabo Delegado existem 45 mil combatentes e os cerca de 9 mil que não recebem as suas pensões são dos distritos de Palma, Nangade, Muedumbe, Mocímboa da Praia e Macomia, severamente afectados pelo terrorismo.