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Cerca de mil residentes de Mapulanguene já têm energia

Foto: GPR

Filipe Nyusi inaugurou hoje a central fotovoltaica do Posto Administrativo de Mapulanguene, no distrito de Magude, Província de Maputo. A infra-estrutura vai beneficiar directamente 190 famílias. O Presidente da República promete que, até finais deste ano, 64% dos moçambicanos terão energia eléctrica.

A central fotovoltaica ontem inaugurada custou ao Estado pouco mais de 79,4 milhões de Meticais e tem capacidade para produzir 600 kilowatts por hora. Pelo custo e utilidade da infra-estrutura, Filipe Nyusi apela para protecção da infra-estrutura de modo que não seja vandalizada.

“Os recursos financeiros aqui aplicados representam um alto custo de oportunidade para o Governo, que enfrenta restrições orçamentais face à multiplicidade de prioridades em todo o país. Por isso, queremos apelar aos residentes de Mapulanguene para participarem de forma activa na vigilância e denúncia dos casos de roubo e, bem assim, do uso indevido de infra-estruturas”, disse o Presidente da República, tendo realçado as metas do Executivo no que ao fornecimento de corrente eléctrica diz respeito.

“De uma forma progressiva, almejamos concretizar o acesso universal à energia. Em 2022, em todo o território nacional, foram realizadas 467,155 novas ligações, o que permitiu que a taxa de acesso à energia passasse de 41% em 2021 para 48% em 2022.”

O que se pretende, neste 2023, é que o acesso à corrente eléctrica no país suba para 64% até ao fim do ano. A nova central fotovoltaica consegue, depois de ter sido carregada com base na energia do sol, alimentar as famílias durante pelo menos quatro dias independente do sol. Além das 190 famílias a serem alimentadas pelo sistema, o que corresponde  a perto de 1000 pessoas, a central fornece corrente também ao hospital local, a uma fonte de abastecimento de água e a várias outras infra-estruturas.

Enfim, Mapulanguene está já iluminado. Mas há, naquele Posto Administrativo, outros desafios indisfarçáveis, com destaque para as vias de acesso. Só para ter uma ideia, a região está a 120 quilómetros da vila-sede de Magude. O percurso, que é feito em terra batida, leva no mínimo, cerca de três horas.

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