A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) considerou “inaceitável” um período de transição máximo de três anos apontado pelo líder da junta militar do Níger.
“Um período de transição de três anos é inaceitável”, disse Abdel-Fatau Musah, comissário para a segurança e política da CEDEAO, numa entrevista à Al Jazeera, acrescentando que “queremos que a ordem constitucional seja restaurada o mais rápido possível”.
Abdourahamane Tiani anunciou o plano para a transição de poder depois de uma delegação da CEDEAO ter visitado o Níger.
Ao contrário de uma mediação anterior da África Ocidental, no início de Agosto, desta vez os emissários puderam trocar impressões com o general Tiani, e também contactar com Mohamed Bazoum, mantido prisioneiro desde o golpe.