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MDM acusa CC de desvalorizar provas documentais a favor da Frelimo na Beira

O MDM convocou à imprensa, neste sábado, na cidade da Beira, para através do seu mandatário, Domingos de Albuquerque, acusar o Conselho Constitucional de ter desvalorizado as provas apresentadas por este partido, no seu recurso, nomeadamente actas e editais originais relativas as mesas onde foram registados discrepâncias que alegadamente prejudicaram este partido em cerca de 24 mil votos que, foram atribuídos ao partido Frelimo.

“Como se explica que quer o tribunal Judicial da cidade da Beira, quer o Conselho Constitucional, não tenha recorrido diligências a Comissão Distrital de Eleições da cidade da Beira para este demonstrar a origem dos 24 mil votos que foram inventados a favor da Frelimo, prejudicando o MDM”, perguntou o mandatário.

De acordo com o acórdão do CC, o recorrente, neste caso o MDM, no seu recurso não detalhou as irregularidades e nem apesentou provas documentais da subtração dos 24 mil votos.

Reagindo o MDM referiu que “no nosso recurso para além das actas editais, devidamente autenticadas, ainda reforçamos com um documento indicando com clareza, as escolas e o número das mesas onde aconteceram as discrepâncias, que foram submetidos ao Tribunal Judicial da cidade d Beira e ao Conselho Constitucional”, garantiu Albuquerque.

Para o MDM o CC não fez justiça eleitoral. “É pena que a nossa Constituição da República, diz que os acórdãos do Conselho Constitucional são irrecorríveis. Vamos informar isso aos beirenses e um dia o povo irá recorrer contra as injustiças eleitorais”, terminou Albuquerque.

Refira-se que dados da CNE indicam que na Beira o MDM ganhou com 113 mil votos, a Frelimo obteve 73 mil e a Renamo 7 mil.

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