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“Calvário” para chegar a Kongolote através da “Mafurreira”

Circular pela via que liga os Bairros do Zimpeto e Kongolote tornou-se um verdadeiro calvário. As viaturas precisam de fazer manobras para se esquivarem dos pedregulhos colocados com a intenção de minimizar os problemas.

É que, com as chuvas, a referida via recebe água que vem da Mabor, do Mercado Grossista do Zimpeto e de outras partes, incluindo a avenida de Moçambique em direcção ao rio Mulawuze, originando crateras que dificultam a passagem de pessoas e de viaturas.

Félix Chirindza, um dos transportadores daquela via, conta que “sempre que chove é terrível passar por aqui, os passageiros que vêm de Kongolote devem descer aqui na Mafurreira, porque as nossas viaturas não estão em condições de chegar no Zimpeto”.

Na verdade, as viaturas não estão em condições de chegar à Avenida de Moçambique, pelo facto de terem problemas que, segundo os automobilistas, são originados pela via degradada e, por isso, nunca passam na inspecção, o que resulta em multas por parte da Polícia de Trânsito.

A reclamação é igualmente partilhada por Abelardo Serafim, que não é transportador público, mas, por ter uma viatura ligeira, já sente os prejuízos causados pela via degradada sempre que chove.

“Não é possível isso, sempre que chove, a história é a mesma. Mas, ao entrarmos na Avenida de Moçambique, vamos encontrar polícias que vão pedir inspecção e vão passar multa, mas o que adianta ir a inspecção, se o carro não vai passar nunca?”, Reclamou o condutor.

Não são apenas as viaturas que ficam danificadas com os estragos causados na estrada pelas chuvas. Outro problema vem à tona, a criminalidade, uma vez que, nos dias de chuva, os “chapas” não chegam à Avenida de Moçambique, devido a enchente das águas, o que obriga os passageiros a caminharem pelo menos 500 metros para apanharem o transporte.

“O troço é curto, mas nos dias de chuva é perigoso, as pessoas são assaltadas, aqui assiste-se a um verdadeiro show de assaltos, e os ladrões até gritam: queremos que chova mais para podermos vos assaltar, mas a polícia não está aqui, ninguém vê isto”, denunciou Salvador Manhiça.

Os estragos causados pela chuva repetem-se mesmo nas estradas localizadas no centro da cidade. Aliás, são problemas já com barba branca e do conhecimento da edilidade, porém sem solução à vista.

Será que aqueles cuja responsabilidade é garantir melhores condições de transitabilidade nesta e noutras vias passam por aqui?

 

 

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