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CAF concede CAN 2025 a Marrocos e CAN 2027 ao Quénia, Tanzânia e Uganda

Foto: CAF

A Confederação Africana de Futebol (CAF) atribuiu a organização dos Campeonatos Africanos das Nações de 2025 a Marrocos e de 2027 a uma candidatura conjunta composta por Quénia, Tanzânia e Uganda.

Ao conceder as fases finais do CAN 2025 e 2027, a CAF levou em consideração os extensos relatórios dos Comités de Avaliação Independentes, que visitaram e avaliaram os países licitantes.

O Presidente da CAF, Patrice Motsepe, disse, na ocasião, que “o Comité Executivo da CAF ficou impressionado com a qualidade das apresentações dos países licitantes e dos relatórios de Roland Berger e PWC. Queremos felicitar Marrocos e Quénia, Tanzânia e Uganda e estamos confiantes de que eles cumprirão os padrões muito elevados que estabelecemos para sediar uma competição africana de sucesso e de classe mundial. Também estou satisfeito que o nosso compromisso de permitir que cada uma das seis regiões da CAF sedie a competição, com Quénia, Tanzânia e Uganda a serem os pioneiros e a representar a região da CECAFA. Esta zona sediou o CAN pela última vez em 1976, quando foi concedida à Etiópia.”

A candidatura marroquina concorria contra a Argélia, Zâmbia e candidatura conjunta de Nigéria e Benim para 2025, mas viu o caminho facilitado devido à desistência dos seus adversários.

Esta será a segunda vez que Marrocos, que também concorre com Portugal, Espanha e Ucrânia à organização do Mundial de 2030, organiza uma CAN, depois da edição de 1988, tendo ainda lhe sido atribuída a de 2015, mas, devido ao vírus ébola, pediu adiamento da mesma, acabando por ver a CAF retirar-lhe essa organização.

Patrice Motsepe, presidente da CAF, justificou ainda a escolha de Marrocos para sediar o CAN 2025. “Estou muito confiante pelo Marrocos. A principal razão para esta atribuição é a de apoiar a sua candidatura ao Mundial de 2030”, disse Motsepe.

O Secretariado da CAF, liderado por Véron Mosengo-Omba, visitará Marrocos e Quénia, Tanzânia e Uganda, para discutir e garantir que os compromissos assumidos pelos países anfitriões estão a ser cumpridos.

O maior evento em solo africano regressa à África Oriental após 51 anos desde que foi organizado pela última vez na Etiópia, em 1976.

Esta será a 36ª edição da competição e será a primeira vez que será organizada por três países.

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