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Caça furtiva e corrupção leva Comandante da PRM em Macossa ao banco dos réus

A juíza do tribunal distrital de Báruè, que julga o caso, começou do lado mais fraco das incursões criminais do número um da Polícia em Macossa, a corrupção passiva.

O Ministério Público, acusa Jorsélio Pinto, de 41 anos de idade, com a patente de superintendente da polícia, ao crime de corrupção passiva, ao ter recebido seis mil meticais de Otília Américo Mupapane, também arguida no caso, em troca de soltura do seu filho, de nome Brain Chiquinho, que estava detido nas celas do comando da PRM em Macossa, em Junho de 2020, por envolvimento num acidente de viação.

Para cometer o crime de que é acusado, o Ministério Público, diz que Jorsélio contou com a comparticipação de Fernando Tomussene, outro agente da Polícia, na altura, com as funções de Chefe da Secção de Informação Interna no comando da PRM em Macossa.

O advogado dos arguidos nega todas as acusações do Ministério Público e diz que os crimes alegados, não têm fundamento material e que o valor que Comandante Jorsélio recebeu era para garantir alimentação do filho de uma detida nas celas do comando local.

Entretanto, a juíza do caso, Claudina Eunice Jone, disse que depois de analisados os autos, o tribunal decidiu haver matérias bastantes para o julgamento ora iniciado, de onde sairá a sentença nos próximos dias.

Refira-se que na próxima quinta-feira, o comandante da PRM Macossa, Jorsélio Ernesto, voltará ao tribunal para ser julgado num outro caso, em que é acusado do crime de tráfico de cornos de rinocerontes.

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