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Cabo Delgado gradua primeiros técnicos florestais

O Instituto Agrário de Bilibiza (IABIL) graduou os primeiros técnicos florestais, formados na província de Cabo Delgado. No entanto, a formação é considerada incompleta devido à falta da especialização em fauna bravia, que não foi ministrada por falta de um especialista e um local para estágios.
 
Ao todo são 39 jovens, entre homens e mulheres que receberam seus diplomas, após três anos de formação.

Mesmo sem a especialidade de fauna e bravia, os graduados sentem se preparados para o mercado do trabalho.

Bendita Iassine disse que durante a formação depararam-se com os seguintes constrangimentos: não especialização de especialidade de exploração e processamento de madeira, motivado pela falta de especialistas na área e redução do período estipulado para o estágio pré-profissional.

Entretanto, apesar da ausência da especialidade de fauna e bravia a direção do Instituo Agrário de Bilibiza garantiu ter contornado a situação, através de alternativas locais.

Gino Basílio, director do IABIL disse que como forma de manter o equilíbrio entre a teoria e pratica e credibilizar o processo de formação, os graduados foram submetidos a um período de estágio pré-profissional como forma de compartilhar experiencia de trabalho do saber fazer, saber ser e saber estar.

“Durante 4 meses os graduados conviveram com as comunidades as quais foram indicadas com diversas empresas agropecuárias e florestais”, acrescentou Gino Basílio.

Para além dos técnicos de florestas, na mesma cerimónia, foram graduados outros 49 estudantes, formados em agropecuária.

O Instituto Agrário de Bilibiza é uma das mais antigas escolas agrarias do país. Foi criada em 1981, pelo primeiro presidente de Moçambique, Samora Machel, com objectivo de formar homens para produzir comida para alimentar o povo.

 

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