Decorre nas cidades da Beira e Dondo, em Sofala, a segunda ronda do inquérito populacional de saúde, com o objectivo de actualizar informações das características demográficas, saneamento do meio e sobre o estado vacinal da COVID-19 e outras doenças.
A iniciativa tem como principal objectivo melhorar a assistência médica e medicamentosa da população, medindo os níveis de eficácia em termos de imunidade da vacina contra a COVID-19, assim como de outras doenças. Esta é a segunda ronda de inquérito populacional sobre saúde.
Mas quais são as questões a serem colocadas neste inquérito?
“Questões que pretendem trazer os factores de risco associados às infecções das vias respiratórias, doenças diarreicas, doenças crónicas como hipertensão e diabetes. Também iremos fazer inquéritos sobre o uso de métodos preventivos de gravidez. Com estes dados, saberemos caracterizar a comunidade e os dados servirão de base para que as próximas intervenções possam ser orientadas com base nas informações que forem a sair. O maior benefício é sabermos quais são as necessidades, baseadas em evidências saídas das comunidades e, assim, orientar da melhor maneira as futuras intervenções, quer a nível de pesquisa quer a nível de programas implementadas pelo Governo”, detalhou Igor Capitine, coordenador nacional do projecto que consiste em avaliar a eficácia de vacinas, particularmente da COVID-19.
Refira-se que, na primeira ronda do inquérito de saúde, o objectivo era encontrar caminhos para a definição de estratégias que deveriam ser tomadas para a redução de patologias.
O que indicam os resultados preliminares da primeira ronda?
“Indicam que é pertinente que as autoridades governamentais se empenhem profundamente na melhoria do saneamento do meio ambiente e na melhoria do abastecimento de água potável”, indicou João Manuel, delegado do Instituto Nacional de Saúde.
Esta segunda ronda irá envolver mais de 250 mil pessoas, na sua maioria do distrito de Dondo, e alguns bairros da cidade da Beira, e terminará em Março do próximo ano.