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Banco Mundial considera urgente melhorar saneamento em Maputo

O director regional do Banco Mundial, Taufila Nyamadzabo, defende urgência na resolução dos problemas de saneamento que afectam, há muito tempo, alguns bairros periféricos da cidade de Maputo.

Taufila Nyamadzabo falava ao “O País” após uma visita aos bairros de Chamanculo, Xipamanine, KaTembe e uma parte da baixa da cidade de Maputo, nomeadamente as avenidas 25 de Setembro e 10 de Novembro.

O representante do Banco Mundial visitou aqueles bairros um dia após a chuva forte que caiu na cidade e província de Maputo. Segundo ele, a escolha foi “propositada para se inteirar dos reais problemas da urbe”.

Durante a visita aos bairros, Taufila Nyamadzabo passou por estradas alagadas, viu os becos de Xipamanine e Chamanculo, quase intransitáveis por conta da água da chuva. O desordenamento territorial também deu nas vistas do director regional do Banco Mundial.

Por conta desses problemas, Nyamadzabo considerou que “há ainda muito que se fazer para reduzir o nível de inundações em Maputo, sobretudo, nesses bairros. Há ainda muitos desafios”.

Para resolver esses e outros problemas, o país recebeu, em Dezembro passado, 100 milhões de dólares do Banco Mundial, no âmbito do projecto de reestruturação da cidade de Maputo.

Parte desse valor deverá ser usado para a construção de um sistema de drenagem. “Espero que dentro de dois anos, Maputo ultrapasse os problemas de inundações, pois é urgente uma acção nesse sentido”, sublinhou Nyamadzabo, acrescentando que cabe ao Governo e ao município definirem os bairros prioritários.

Segundo o substituto do presidente do Conselho Municipal da Cidade de Maputo, Eduardo Nguenha, os trabalhos de requalificação já iniciaram e, neste momento, estão em curso alguns estudos que irão culminar com trabalhos no terreno.

Nguenha explicou ainda que no Distrito Municipal da KaTembe é preciso instalar infra-estruturas básicas como água, energia eléctrica e vias de acesso para que a população tenha uma vida condigna.

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