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“Azagaia despertou os moçambicanos para se comprometerem com o desenvolvimento do país”, Lutero Simango

As reacções sobre a morte de Azagaia continuam a vir de vários sectores sociais. Este sábado, o Presidente do MDM, Lutero Simango, disse que Azagaia despertou os moçambicanos para se comprometerem com o desenvolvimento do país. Já para o Secretário da UNITA, na capital angolana Luanda, a morte do rapper representa um retrocesso para as lutas de emancipação da consciência da juventude africana.

Lutero Simango começou por transmitir à família de Azagaia as sentidas condolências, reconhecendo em Azagaia as suas qualidades criativas na mobilização da consciência de todos, em particular da juventude, para que cada um tenha responsabilidades no desenvolvimento do país. “Azagaia, através das suas músicas, não só nos mobilizava, também nos libertava as almas e obrigava-nos várias vezes a repensar nas nossas responsabilidades, com o único objectivo de garantir o bem-estar do nosso povo”.

Assim sendo, para Lutero Simango, a perda de Azagaia não foi apenas para a sua família, foi para todos. “Em particular, para o nosso partido, MDM. Com ele, fizemos a campanha do ano 2009, na Província de Maputo. E também foi com Azagaia que conquistamos juntos a Cidade da Beira, através da sua cancão e do seu apelo ao voto ao saudoso presidente e, depois, ao Movimento Democrático de Moçambique”.

Para Simango, Azagaia é inspiração na mobilização do povo moçambicano para tomarem o poder.

Por sua vez, o Secretário da UNITA em Luanda, Nelito Ekuikui, primeiro, entende que Azagaia é um dos melhores da CPLP. Segundo, avança que o rapper “Representa um retrocesso para a emancipação da consciência da juventude africana. Azagaia foi o maior expoente da libertação da consciência dos povos oprimidos. Tal como ele sempre disse: povo no poder! Povo no poder significa ter um governo que olha para o povo e serve os interesses do povo. Com Azagaia, morre um bocado de nós, como africanos, e um bocado da nossa esperança. Mas, ao mesmo tempo, a sua morte responsabiliza-nos enquanto jovens da lusofonia e africanos para continuarmos com a luta”.

 

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