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Autoridades querem “acabar” com elevadas taxas de seroprevalência no país

É já próximo mês que será lançada a Estratégia Nacional do uso do Preservativo. Com duração de cinco anos, a projecto visa incentivar a aposta por aquele método contraceptivo, sobretudo pelos adolescentes e jovens, como forma de reduzir as actuais taxas de seroprevalência no país.

O último Inquérito de Indicadores de Imunização, Malária e HIV/SIDA, realizado em 2015, revela que a taxa de seroprevalência no país situa-se, nos 13.2 por cento.

Entre os infectados, grande parte são mulheres estando a sua taxa nos 15.4 por cento e os homens com 10.1 por cento.

Ainda que os dados não sejam tão recentes e não reflictam a actual realidade, o Conselho Nacional de Combate ao HIV/SIDA baseia-se neles, para descrever o cenário como preocupante e, por isso, desenhar uma Estratégia Nacional do Uso do Preservativo como formar de reduzir índices de seroprevalência.

Mas para massificar o uso do preservativo, sobretudo em grupos considerados de risco, a estratégia vai, igualmente, virar a sua atenção nos mitos e tabus a volta daquele método contraceptivo.   

Estas informações foram avançadas, este sábado, em Maputo, no âmbito das celebrações do dia internacional do Uso do Preservativo que se assinala a 13 de Fevereiro de cada ano.

 

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