Falhou a entrada em funcionamento em Janeiro dos autocarros articulados, tal como tinha previsto o Ministério dos Transportes. A Agência Metropolitana, por sua vez, esperava que as viaturas estivessem em circulação desde 1 de Fevereiro. Ainda assim, não foi possível. A AMT diz que já finalizou todos os aspectos técnicos e agora tudo está refém da burocracia.
Foi nas vésperas do Natal passado que chegaram os primeiros autocarros articulados pela fronteira de Ressano Garcia, saídos da África do Sul, para minimizar o crónico problema de transporte na região metropolitana do Grande Maputo.
Na ocasião, o Ministério dos Transportes e Comunicações disse que estes veículos começariam a circular em Janeiro de 2024, mas até agora não estão a circular. Os autocarros estão imobilizados nos parques.
António Matos, presidente do conselho de administração da Agência Metropolitana de Transporte de Maputo, explica-se.
“O que gostaria é que o povo e as pessoas começassem a perceber que há certas coisas que não se fazem assim de um momento para o outro, portanto, nós, o que queríamos era lançar no dia 1 de Fevereiro e não no dia 1 de Janeiro, por causa do início das aulas. As rotas já foram definidas desde o ano passado; a parte técnica já está concluída desde o ano passado, agora é mais questões burocráticas, questões de contratos disto e aquilo”.
O presidente do conselho de administração da Agência Metropolita de Transporte de Maputo diz que há, neste momento, 50 motoristas que estão a ser formados e garante que os autocarros vão começar a transportar passageiros ainda este mês.
“Eu prefiro dizer que terá que ser em Fevereiro. Estamos a trabalhar nisso”, disse.
As rotas por onde vão circular estes autocarros já foram definidas. À partida são seis rotas dentro da área metropolitana do grande maputo e cada autocarro vai carregar acima de 100 passageiros por viagem. A tarifa a cobrar ainda não foi definida.
No total, são 22 autocarros articulados adquiridos, entretanto, 20 é que vão circular e outros dois estarão de reserva técnica. O Jornal O País sabe que as viaturas permanecem ainda com matrícula sul-africana.