Mais de 2 milhões de pessoas apanharam malária na província de Nampula, este ano, representando um aumento de 10%. Houve ainda 49 mortos devido à doença.
A malária continua a ser o principal problema de saúde pública em Moçambique e Nampula é uma das províncias em elevando índice de prevalência. A cada 100 pessoas que vão às unidades sanitárias, 47 são diagnosticadas com a doença.
Olhando para o número de casos, houve mais de dois milhões, representando um aumento de 10%, se comparado com igual período do ano passado. Entretanto, o número de mortos diminuiu de 50, no ano passado, para 49, este ano.
“Cerca de 2 306 276 casos notificados só nos primeiros seis meses. Devemos procurar saber o que está a acontecer, aprofundar e fazer o esforço para podermos reduzir esta situação”, alertou Mety Gondola, secretário de Estado na província de Nampula.
Quando inicia a época chuvosa, há um aumento de casos de malária devido à fácil reprodução do mosquito anopheles que causa a malária. Para reduzir a incidência de malária, começou a campanha de distribuição massiva de redes mosquiteiras, uma iniciativa suportada por parceiros do Governo na área da Saúde.
“Nós, como ADPP, estamos a prestar apoio logístico durante a campanha de cobertura universal”, destacou Brigit Holm, da ADPP Moçambique, parte do consórcio que apoia o Governo com meios financeiros e materiais, sensibilizados com os danos que a malária causa na sociedade, com reflexos até na economia.
As crianças e mulheres grávidas gozam de prioridade por serem os grupos mais vulneráveis.