A cada dia, aumenta o número de vendedores informais nas ruas e passeios da cidade de Maxixe, em Inhambane, e acusam a polícia municipal de arrancar os seus productos.
O edil da Maxixe diz que essa não é a função da polícia municipal e promete organizar o comércio informal naquela cidade.
Basta circular um pouco por algumas artérias da cidade da Maxixe, para encontrar bancas montadas nos passeios e vendedores nas ruas. A chamada capital económica da Maxixe transforma-se aos poucos num mercado a céu aberto e os vendedores alegam falta de espaços nos mercados.
Por outro lado, os mesmos queixam-se da actuação da polícia municipal, que, segundo eles, arranca os seus produtos. Os vendedores dizem que há agentes que não querem dialogar com os mesmos, limitando-se a levar os bens. No entanto, há quem veja razões para a actuação da polícia municipal e reconheça haver excessos por parte de quem vende na rua.
O edil de Maxixe diz que essa não é função da polícia municipal e promete trabalhar com os seus agentes. Issufo Francisco reconhece que a presença de vendedores nas ruas da Maxixe é um assunto complexo e promete que vai organizar melhor o comércio informal.
Nas ruas, há quem venda produtos frescos, como hortícolas e vegetais perto de águas paradas, que foram descartadas depois de usadas para diversos fins.