A ministra do Mar, Águas Interiores e Pescas entende que os ciclones Idai e Kenneth vieram mostrar a urgência de colocar o fortalecimento da resiliência costeira no topo da agenda da governação. Uma vez que a luta é conjunta, a Suécia anuncia um novo pacote financeiro para ajudar Moçambique, mas ainda está em processo de aprovação.
Augusta Maíta dirigiu a abertura da Reunião de Revisão de Políticas para o Fortalecimento da Resiliência das Comunidades Costeiras face às mudanças climáticas, a que, diga-se, Moçambique está bem familiarizado, bastando recordar a devastação causada por ciclones, com destaque para o Idai e o Kenneth.
“Dos exemplos mais recentes e de grande envergadura, podemos citar os ciclones Idai e Kenneth, os quais trouxeram de volta a necessidade urgente de colocar o fortalecimento da resiliência costeira no topo da agenda da governação do mar, a todos os níveis, particularmente nas cidades, vilas e distritos costeiros”, afirma.
Em 2018, o país tinha oito milhões de dólares, cerca de 488 milhões de meticais, desbloqueados pela Suécia, para melhoria da capacidade de adaptação das comunidades costeiras e gestão sustentável dos recursos naturais. Para já, um novo pacote financeiro está em processo de aprovação por aquele país europeu que, entretanto, não avança números.
Refira-se que a nova estratégia de cooperação com Moçambique, para os próximos cinco anos, vai incluir as áreas de “democracia, estado de direito, direitos humanos e igualdade de género, ambiente, clima e gestão sustentável de recursos naturais, desenvolvimento económico e paz”.
A Reunião de Revisão de Políticas para o Fortalecimento da Resiliência das Comunidades Costeiras face às mudanças climáticas decorreu esta segunda-feira, em Maputo, dois dias depois da celebração do Dia Mundial do Ambiente e faltando 24 horas para o Dia Mundial dos Oceanos.