As cercas de novecentas famílias abrangidas pelo traçado do futuro aterro sanitário de Matlemele retomaram diálogo com o Município da Matola e já falam em consensos a alcançar no capítulo das compensações.
Foram sucessivas as paralisações na construção das obras deste que será o aterro sanitário de Matlemele. As populações opunham-se a edificação da infraestrutura. Rompeu-se o diálogo e todos canais de consulta entre as partes. Hoje houve reactivação das conversações, a comissão que representa os moradores reuniu-se com o presidente do município da Matola.
Estimava-se que parte das obras estivessem concluídas até ao início do ano em curso, tal como garantiu no ano passado o ministro da Terra Ambiente e Desenvolvimento Rural.
Tal não aconteceu devido, em parte, as sucessivas paralisações e reivindicações das comunidades locais. O Presidente do Município da Matola diz que com os consensos já alcançados será possível compensar as famílias.
O projecto do aterro sanitário inclui a construção de uma unidade de reciclagem de resíduos, com capacidade para 200 toneladas diárias, estação de tratamento de águas do aterro e um sistema para a produção de energia a partir do biogás.