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Até perdemos com Zimbabwe (67-61)

É clara consequência da desorganização organizada que faz escola no desporto moçambicano, no geral, e basquetebol, em particular.

É consequência de uma viagem atribulada e desgastante via terreste, que inicialmente seria via África do Sul, mas que acabou sendo via Chimoio, onde os jogadores chegaram por volta das 16h48 de sábado. 

Mais: da não inclusão de todos os jogadores convocados, em consequência claramente da não disponibilidade de alguns  jogadores do Ferroviário da Beira que se pretendia que viajassem via terrestre  da Beira para Maputo e outros que não tiveram dispensas nos seus locais de trabalho. E, depois, se vai culpar o seleccionador nacional, Milagre Macome.

E há que recordar que Augusto Matos, jogador que evolui no Terceira Basket de Portugal, não viajou com a equipa para Harare, Zimbabwe,  porque a Federação Moçambicana de Basquetebol recusou-se a desembolsar os valores das passagens Lisboa-Maputo.

E o resultado disto não podia ser outro: derrota da  selecção nacional de basquetebol sénior masculino, que teve pouco tempo de preparação, diante do Zimbabwe por 67-61  em jogo do torneio da  zona VI de apuramento ao Afro CAN, prova a realizar em Julho, em Bamako, Mali.

Os zimbabweanos lideram o marcador ao cabo dos dois primeiros quartos, ou seja, intervalo, com o parcial de 29-26.  

Hoje, Moçambique volta a entrar em cena medindo forças, às 17h30, com a sua similar da Zâmbia em jogo da segunda jornada desta fase de qualificação da zona VI de apuramento ao Afro-CAN 2019.

Esta não é a primeira vez que a selecção se depara com problemas logísticos. Na segunda janela das eliminatórias para o Mundial, num caso sem igual, a selecção nacional foi ao palco da competição com apenas um par de equipamento. E chegou mesmo a ficar embaraçada quando o seu adversário veio com um equipamento da mesma cor.

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