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Ataques aéreos israelitas fazem 500 mortes no Líbano

Quase 500 pessoas morreram e outras  1600 ficaram feridas em ataques ao movimento xiita Hezbollah pelas forças israelitas, no Líbano. Os dados são do novo balanço do Ministério da Saúde libanês.

Um relatório do Ministério da Saúde do Líbano em coordenação com o  Centro de Operações de Emergência aponta as ofensivas como as mais mortíferas de sempre, em quase um ano de ataques entre Israel e o grupo palestiano Hamas.

O anterior balanço dos ataques, que iniciou na segunda-feira da semana passada, fixava em 356, o número de vítimas mortais, entretanto, as contas das autoridades locais apontam para perto de 500 pessoas mortas, das quais  35 crianças e 58 mulheres. Há no local mais de 1600 feridos.

Em um vídeo postado numa rede social, o primeiro-ministro Israelita, Benjamin Netanyahu, pediu desculpas aos libaneses e disse que o seu alvo é o grupo xiita.

“Tenho uma mensagem para o povo do Líbano. A guerra de Israel não é convosco. É com o Hezbollah. Há demasiado tempo que o Hezbollah vos usa como escudos humanos. Colocou foguetes nas vossas salas de estar e mísseis na vossa garagem. Esses foguetes e mísseis são apontados directamente às nossas cidades, directamente aos nossos cidadãos”, Benjamin Netanyahu, Primeiro-Ministro Israelita

O chefe do governo Israelita alerta, ao povo líbanês, que os ataques vão continuar, daí que desencoraja a continuidade de civis em locais povoados pelos extremistas.

“As IDF (Forças de Defesa do Israel) avisaram-vos para saírem do caminho do perigo. Peço-vos que levem este aviso a sério. Não deixem que o Hezbollah ponha em perigo as vossas vidas e as vidas dos vossos entes queridos. Não deixem que o Hezbollah ponha em perigo o Líbano.  Por favor, saiam do caminho do perigo agora.”

A União Europeia demonstra-se preocupada com a situação,  chamando-a perigosa e preocupante. O chefe da política externa da União Europeia, Josep Borrell, não tem dúvidas de que o mundo pode estar a engrenar numa guerra sem precedentes.

“A escalada é extremamente perigosa e preocupante. Posso dizer que estamos quase a entrar numa guerra intermitente”, disse.

Milhares de pessoas estão a fugir do sul do Líbano em consequência dos ataques.

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