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Assembleia Geral da ONU discute alterações climáticas e conflitos regionais

A Assembleia Geral da ONU, que tem lugar em Nova York, tem como foco da sua agenda as alterações climáticas, as ameaças no Golfo Pérsico e na Faixa de Gaza e as crises na Síria, Iémen e Venezuela

Outra questão premente é a escalada da tensão, tal como já disse Guterres, "muito perigosa" no Golfo Pérsico, tendo o Irão e Arábia Saudita como principais potências da região.

Os ataques a refinarias de petróleo da Arábia Saudita, a 14 deste mês, foram um dos eventos mais recentes que sobressaltaram o mundo e deverão ser abordados por vários Estados-membros da ONU, principalmente os que têm interesses económicos naquele país ou que são também países produtores de petróleo.

Os conflitos israelo-palestiniano e regionais no Iémen, Síria e Afeganistão, que se prolongam há vários anos, deverão ser entre os mais abordados, depois de a ONU ter dito, com vários relatórios, que a crise humanitária no Iémen, país que vive em guerra desde 20014, é a pior da actualidade e poderá ser a pior do século.

A crise política na Venezuela continua, alastrada a uma crise económica e social e prevê-se que a comunidade internacional veja a Assembleia Geral como uma oportunidade para colocar ainda mais pressão sobre o regime de Nicolás Maduro, que já anunciou que não vai estar presente em Nova Iorque.

Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e Presidente autoproclamado do país, anunciou que vai entregar à ONU provas de violações dos Direitos Humanos na Venezuela.

Com o mundo de olhos postos no combate às alterações climáticas e, nomeadamente, sobre a região da Amazónia e a luta pelos direitos humanos dos povos indígenas, o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, prometeu levar a Amazónia na agenda, sendo o primeiro a abrir hoje o debate geral, como tradição, antes do Presidente dos Estados Unidos.

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