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Arrastamento da ponteca sobre rio Inhangome condiciona vida da população

Uma ponteca sobre o rio inhamgome, construída com material precário, foi arrastada pela fúria das águas, uma vez que visava dar lugar à transitabilidade provisória de pessoas enquanto decorriam obras da plataforma em betão. O investimento na obra é de mais de 98 milhões de Meticais, fundos do Banco Mundial.

A situação está a condicionar a vida das famílias, que se socorrem de pequenas embarcações para fazer a travessia.

O edil de Quelimane, Manuel de Araújo, mostra-se agastado com o empreiteiro. “Estamos extremamente desgastados com a empresa do senhor Victor Duarte. Nós informámos por mais de três vezes e alertámos que esta estratégia não era das melhores. E, neste momento, o contrato está suspenso. O que nós propusemos é que, não tendo capacidade, esta empresa devia passar o contrato para outra que tem capacidade técnica, isso para que nos possa facultar uma estratégia que nos leve a terminar esta ponte em tempo útil”, disse.

Manuel de Araújo apelou aos empreiteiros para cumprirem os prazos das obras e executarem as mesmas com qualidade. “Nós damos oportunidade aos empreiteiros nacionais, aos empreiteiros locais. Esta é a segunda empresa. Tivemos o caso da avenida Max Love, que tivemos de suspender.”

A população lamenta o arrastamento da ponteca, situação que diz estar a impactar negativamente as suas vidas. “Estamos mal. Os nossos filhos não conseguem atravessar para o outro lado da margem para irem à escola. Pedimos que resolvam esta situação”, lamentou um dos populares.

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