O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano garante que a distribuição dos livros escolares da 1ª, 2ª e 3ª classes, financiados pelo Governo, arranca em Dezembro deste ano. Para já, está em curso o processo de produção.
2024 é o ano estabelecido para o início da utilização de manuais escolares da 1ª, 2ª e 3ª classes, financiados pelo Governo e produzidos no país, na sequência dos erros detectados nalguns livros, no ano passado. O sector da educação garante que tudo está a ser feito para o cumprimento do prazo.
A garantia foi dada, hoje, pelo porta-voz do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, Manuel Simbine, que falava à margem do IX Conselho Coordenador da instituição que decorre na Cidade de Maputo.
A sessão de abertura do evento foi dirigida pela ministra do pelouro, Carmelita Namashulua, que, apesar de não avançar números, disse que as turmas ao relento continuam a ser uma das maiores preocupações do sector.
Em 2022, foram adquiridas e distribuídas apenas 29 639 carteiras das perto de 70 000 previstas.
Para o presente ano, já foram adquiridas e distribuídas 8000 carteiras escolares das 66 000 que se prevêem.
Com isso, Carmelita Namashulua reconheceu a necessidade de se redobrar esforços, com vista a retirar todas as crianças do chão e que estudam debaixo de árvores para as salas de aula.
A ministra da Educação e Desenvolvimento Humano manifestou, na ocasião, preocupação com a violência nas escolas e consumo de álcool e drogas, que continua crescente nas instituições de ensino.
Namashulua pediu ainda aos gestores da educação que tudo façam para melhorar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem.
Participam no nono Conselho Coordenador do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano mais de 200 intervenientes, entre directores provinciais de Educação e directores provinciais de Assuntos Sociais, com o objectivo de avaliar o Plano Económico e Social de 2022 e do primeiro semestre de 2023 e buscar estratégias para melhor funcionamento do sector da educação.