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Arcebispo de Nampula critica mortes durante manifestações 

O arcebispo de Nampula diz que as mortes que se assistem nos últimos dias constituem um crime contra a humanidade. Falando na missa que marca o último domingo do ano, Dom Inácio Saúre disse que 2025 é um ano de jubileu e é próprio para a reconciliação entre os moçambicanos.

É das poucas vezes que se houve de dentro da Igreja um discurso tão contundente sobre a vida política e social do país. Dom Inácio Saúre, arcebispo de Nampula e presidente da Conferência Episcopal de Moçambique levantou a voz em pleno sermão, este domingo, num tom de crítica às mortes que se assistem nos últimos dias.

Em plena celebração da missa do último domingo na Sé Catedral, em Nampula, ouviu-se igualmente palavras de esperança.

A situação política e social que Moçambique atravessa só pode passar com diálogo entre os actores, dizem líderes religiosos em Manica.

E se tomarmos o país como um lar de todos nós, é a todos que cabe resolver os problemas do momento. As soluções passam por ouvir diferentes opiniões.

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