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Daniel Chapo já se encontra nos Estados Unidos para uma visita de trabalho

O Presidente da República, Daniel Francisco Chapo, chegou, na manhã deste domingo, aos Estados Unidos da América, para uma visita de trabalho que se prolongará até ao dia 30 de Outubro. À sua chegada a Washington D.C., o Chefe de Estado foi recebido por membros da embaixada de Moçambique e

O Presidente da República de Moçambique, Daniel Francisco Chapo, inicia este sábado, 25 de Outubro de 2025, uma visita de trabalho aos Estados Unidos da América que se estende até ao dia 30. A deslocação, que abrange as cidades de Washington D.C. e Houston, no Estado do Texas, tem como foco central o reforço das relações de amizade, solidariedade e cooperação entre Moçambique e os Estados Unidos.

A visita, segundo um comunicado da Presidência recebido na nossa redacção, insere-se na agenda de diplomacia económica e ambiental do Governo moçambicano, numa altura em que o país busca consolidar a sua presença junto de instituições financeiras e empresas multinacionais norte-americanas.

Durante a sua estadia em território norte-americano, Daniel Chapo deverá reunir-se com o Vice-Presidente dos Estados Unidos, J D Vance, para um encontro considerado estratégico no quadro das relações bilaterais. Espera-se que o diálogo entre ambos aborde temas de interesse mútuo, como o investimento em sectores de energia e infraestruturas, e o fortalecimento da cooperação em diversas matérias.

De acordo com o comunicado do Gabinete de Imprensa da Presidência da República, o encontro com o Vice-Presidente americano simboliza o início de uma nova etapa de relacionamento político e diplomático entre os dois países, marcada pela intensificação da confiança mútua e pelo interesse dos EUA em apoiar iniciativas de desenvolvimento sustentável em Moçambique.

O Chefe de Estado moçambicano tem igualmente agendados encontros com outras entidades oficiais norte-americanas, bem como com representantes de instituições financeiras e de desenvolvimento. Estes contactos visam abrir portas a novas parcerias económicas, sobretudo nos domínios da transição energética, exploração de recursos minerais, transportes e logística — sectores considerados estruturantes para o crescimento económico nacional.

A deslocação inclui ainda a participação do Presidente Chapo em Mesas Redondas de Negócios em Washington D.C. e Houston, momentos que deverão reunir empresários moçambicanos e norte-americanos interessados em aprofundar a cooperação comercial e tecnológica. As sessões de trabalho contarão com representantes da indústria petrolífera, e das finanças, com destaque para as discussões sobre o investimento no gás natural moçambicano e nas energias renováveis.

Outro ponto alto da visita será a presença do estadista moçambicano na Gala de Angariação de Fundos para acções de conservação, uma iniciativa que pretende mobilizar apoio financeiro e técnico para a protecção da biodiversidade e dos ecossistemas do país. O gesto reforça o compromisso de Moçambique com a agenda global de sustentabilidade e conservação ambiental, temas que Daniel Chapo tem priorizado desde a sua posse.

O programa prevê igualmente uma visita à sede da multinacional ExxonMobil, em Houston, uma das maiores petrolíferas do mundo e parceira estratégica de Moçambique no desenvolvimento dos projectos de gás natural da Bacia do Rovuma. A visita será uma oportunidade para o Presidente reafirmar o compromisso do Governo com a estabilidade e previsibilidade do ambiente de investimento, ao mesmo tempo que procura garantir que os grandes projectos energéticos contribuam de forma directa para o desenvolvimento local e para a melhoria das condições de vida das comunidades.

Nesta deslocação, Daniel Chapo faz-se acompanhar por uma delegação de alto nível composta por ministros e secretários de Estado de sectores estratégicos. Entre eles estão Maria Manuela dos Santos Lucas, Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação; Estêvão Tomás Rafael Pale, Ministro dos Recursos Minerais e Energia; João Jorge Matlombe, Ministro dos Transportes e Logística; Gustavo Sobrinho Djedje, Secretário de Estado da Terra e Ambiente; e Amílcar Tivane, Secretário de Estado do Tesouro. A comitiva inclui ainda o Embaixador de Moçambique nos Estados Unidos, Alfredo Nuvunga, bem como quadros seniores da Presidência e de outras instituições do Estado.

A visita ocorre num contexto em que Moçambique procura reposicionar-se como parceiro credível no investimento internacional, num momento em que as grandes potências voltam a olhar para África como destino estratégico. Washington, por seu lado, tem vindo a reforçar a sua política de aproximação a países africanos com potencial energético e estabilidade política, sendo Moçambique apontado como um dos países com maior margem para crescimento e atracção de capital estrangeiro.

Fontes diplomáticas destacam que o Presidente Chapo pretende aproveitar a visita para consolidar a imagem de Moçambique como destino seguro para negócios, apresentando os avanços registados na governação económica, na transparência fiscal e na criação de infraestruturas. Além da componente económica, a deslocação insere-se na estratégia de reaproximação com parceiros tradicionais e na busca de novas oportunidades de cooperação técnica e científica.

A visita de Daniel Chapo marca, assim, um novo capítulo na diplomacia moçambicana, pautada pelo pragmatismo, abertura e busca de soluções conjuntas para os desafios globais e nacionais.

 

Moçambique e Zâmbia assinaram, nesta quinta-feira, em Lusaka, um acordo para a criação de uma fronteira de paragem única de Chanida (Moçambique) a Cassacatiza (Zâmbia), que vai facilitar o comércio, a mobilidade e impulsionar a independência económica mútua.

O Presidente da República, Daniel Chapo, que está de visita à Zâmbia, disse que os laços entre os dois países representam uma nova era económica. “O nosso desafio é outro: transformar essa amizade histórica em prosperidade concreta, que se traduza em investimentos, negócios, empregos para a nossa juventude e a mulher e empresas sustentáveis para os nossos povos”, afirmou Chapo.

Moçambique convidou os empresários zambianos a investirem nos corredores de Nacala e Beira. “O Vale do Zambeze e o Corredor da Beira e de Nacala são territórios do futuro, pois são férteis, estratégicos e prontos para a agro-industrialização. Convido os meus irmãos empresários e as minhas irmãs empresárias da Zâmbia a explorarem connosco estas oportunidades, com acesso preferencial aos mercados da SADC, da Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA) e aos mercados globais como os Estados Unidos, a União Europeia, a Índia e a China”, apontou o Chefe do Estado.

O Presidente zambiano, Hakainde Hichilema, reiterou a profundidade das relações históricas entre Moçambique e a Zâmbia. Segundo Hichilema, os dois povos têm mantido uma interacção contínua ao longo dos anos, e existe uma forte interdependência entre eles, bem como no desenvolvimento de infra-estruturas, incluindo os corredores de Nacala e da Beira, as rodovias e as ferrovias.

Segundo Chapo, o país quer colher experiência industrial mineira e agrícola da Zâmbia, assim como reforçar o turismo. “Queremos fazer do turismo uma plataforma de integração entre Moçambique e a Zâmbia, cobrindo desde o turismo de natureza ao turismo de negócios e do ecoturismo ao turismo cultural”.

O Presidente moçambicano acrescentou que “a  nossa ambição é clara: industrializar Moçambique. O Programa Nacional Industrializar Moçambique (PRONAI), em vigor até 2035, orienta este caminho. Com ele, queremos transformar recursos em produtos, produtos em empregos, e empregos em dignidade. Estamos a desenvolver parques industriais e zonas económicas especiais para atrair investimentos e estimular cadeias regionais de valor”.

O Chefe do Estado reuniu-se igualmente com a comunidade moçambicana e apelou à participação activa no diálogo nacional. “No dia 10 de Setembro deste ano, fizemos o lançamento oficial a nível nacional e, neste momento, está a decorrer o diálogo, que é um

espaço em que todos os moçambicanos estão convidados. Não é só em Moçambique, aqui também, na diáspora, é um debate que vai levar dois anos”, explicou Chapo.

A Organização da Mulher Moçambicana diz que os feitos de Marina Pachinuapa devem ser salvaguardados e servir de inspiração para os jovens.  A organização homenageou, esta quinta-feira, a veterana da Luta de Libertação Nacional.

Aos 17 anos de idade, Marina Pachinuapa juntou-se à luta de libertação nacional. 

Longe da família, abriu mão da sua juventude para pegar armas em nome da independência do seu país, facto que lhe mereceu o título de Doutor Honoris Causa em Ciências Humanas, no mês de Setembro, pela Universidade Púngue. 

Em reconhecimento aos seus feitos, a Organização da Mulher Moçambicana decidiu homenageá-la esta quinta-feira. 

Recorrendo a canções a si direccionadas, danças, oferta de presentes, flores e outras demonstrações, as mulheres fizeram de tudo para agradecer e enaltecer os feitos da veterana de Luta de Libertação Nacional. 

A presidente da OMM, Gueta Chapo, foi quem dirigiu a celebração. 

“Trata-se de um testemunho raro de coragem, revela-nos amor à pátria que ultrapassa o medo, conforto e a própria infância. Celebramos mais do que um título acadêmico, mas a coragem e o legado de uma mulher que ainda cedo deu o seu melhor para servir Moçambique…o título honra ao mérito, mas também ilumina a esperança sobretudo para as novas gerações de mulheres que sonham e persistem e acreditam que o saber deve ao serviço para o bem comum”, disse Chapo. 

Porque depois do alcance da independência continuou focada no desenvolvimento do país, também contribuiu para a paridade do género na Assembleia da República. A presidente do parlamento, Margarida Tapala esteve também no evento e referiu que “a camarada Marina que homenageamos passou pela nossa casa, foi deputada e deu exemplo para outras mulheres”.

As antigas primeiras-damas da República afirmam que Pachinuapa deve servir de exemplo e inspiração aos jovens, para vencer os actuais desafios que o país enfrenta. 

“Hoje ela é uma inspiração porque continua a interagir com as gerações novas. As novas gerações devem assumir a sua responsabilidade histórica ”, disse Graça Machel. 

Por sua vez, Maria da Luz Guebuza disse que “querem,os que a nova geração continue a inspirar na Marina Pachinuapa porque continua a dar um bom exemplo, explicando aquilo que foi a Luta de Libertação Nacional”.

Durante a Luta de Libertação Nacional, Marina Pachinuapa exerceu várias funções, com destaque para a de mobilizadora de raparigas para se juntarem às fileiras.

A bancada parlamentar da RENAMO saudou o papel fundamental desempenhado pelos profissionais da comunicação social na cobertura e divulgação das actividades da Assembleia da Repúblicas, bem como na formação da opinião pública em Moçambique.

Na sua saudação expressa nesta quarta-feira, durante a Cerimónia Solene da Abertura da II Sessão Ordinária da X Legislatura da Assembleia da República, o chefe da bancada parlamentar da Renamo, Jerónimo Malagueta Nalia, destacou o compromisso e dedicação dos jornalistas na transmissão transparente e responsável dos trabalhos desenvolvidos na Assembleia da República.

“À comunicação social, vão as nossas saudações pelo seu papel em divulgar as actividades da Assembleia da República e formar a opinião pública, sobre os vários temas candentes da sociedade”, sublinhou Nalia.

A saudação foi igualmente estendida a todos os funcionários e agentes em serviço na Assembleia da República, que, no dia-a-dia, fazem com que a Casa do Povo cumpra o seu nobre papel de ser a voz dos sem voz.

Num outro desenvolvimento, Nalia lamentou o incumprimento das leis em Moçambique, o que tem propiciado comportamentos e acções social e legalmente não recomendáveis, como, por exemplo, a corrupção.

Malagueta explicou que, “durante a nossa interacção com a população e em especial participando nas auscultações públicas, no âmbito do Diálogo Nacional Inclusivo, temos o conhecimento de que o povo não tem dúvidas sobre o que quer e o que não quer”.

“O povo moçambicano quer o fim da pobreza, da fome, do desemprego, da criminalidade, o fim da partidarização do Estado e de fraudes eleitorais”, disse o chefe da bancada parlamentar da Renamo, para quem o povo, em especial a população de Cabo Delgado, quer o fim do terrorismo que assola aquela região do país desde 2017 e que já atinge contornos de negócio com pagamentos de resgates e portagens à mistura, viaturas que desaparecem do teatro das operações e que depois aparecem circulando descaracterizadas nas cidades”.

Com efeito, segundo o chefe da bancada parlamentar da Renamo, o seu grupo parlamentar vai continuar a defender uma urgência na reforma do Estado, para torná-lo de Direito, apartidário e de justiça social.

 

O Presidente da República, Daniel Chapo, realiza, a partir de hoje, uma visita de trabalho de três dias à República da Zâmbia, em resposta  ao convite formulado pelo seu homólogo, Hakainde Hichilema. 

Durante a estadia naquele país, o Chefe do Estado participará,  como convidado de honra, nas celebrações do 61.º aniversário  da independência da Zâmbia, e  vai liderar a comitiva  moçambicana nas conversações oficiais entre os governos dos  dois países.

No âmbito da visita, Daniel Chapo também marcará  presença numa Mesa Redonda Empresarial Moçambique-Zâmbia e concederá uma audiência interactiva à comunidade  moçambicana residente naquele país. 

Esta visita tem como objectivo reforçar e aprofundar os laços  históricos de solidariedade, amizade e cooperação política,  económica e sociocultural entre Moçambique e Zâmbia, bem  como entre os respectivos povos. 

O Presidente da República far-se-á acompanhar pelos ministros  dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Maria Manuela dos  Santos Lucas; dos Transportes e Logística, João Jorge Matlombe;  e, dos Recursos Minerais e Energia, Estêvão Rafael Pale; pelo  Secretária de Estado da Indústria, Custódia Paúnde, além de  quadros da Presidência da República e de outras instituições do  Estado.

No último dia de visita a Suíça o Presidente da República, Daniel Chapo, foi à Organização Mundial da Saúde onde se reuniu com o Director-Geral da organização, Tedros Adhanom, que prometeu oferecer 3,5 milhões de doses de vacina contra a cólera para reforçar o Programa do Governo, que visa acelerar a erradicação da cólera em Moçambique. 

Por outro lado, Chapo teve garantia da GAVI, aliança global para vacinas e imunização, de um reforço de 60 milhões de dólares para a aquisição de diversas vacinas usadas em Moçambique, no plano nacional de imunização. O Chefe do Estado recebeu também a garantia de financiamento de 3,1 mil milhões de dólares do Fundo Global para apoio ao combate ao HIV-Sida, tuberculose e Malária.

Estes resultados fazem Daniel Chapo regressar de Genebra com sentimento de missão cumprida e de alcançado os objectivos da sua deslocação ao país europeu.

Outra conquista é o apoio inequívoco da Organização Mundial de Meteorologia para ajudar na mobilização do financiamento, para expandir os sistemas de aviso prévio, tendo sido já garantidos 9 milhões de dólares que, se foram disponibilizados de uma única vez, o país pode conseguir implantar uma Estação Meteorológica em todos os distritos.

O Chefe de Estado, respondendo a uma pergunta da nossa equipa de reportagem, disse que um dos objectivos da visita era conseguir angariar mais apoios dos parceiros multilaterais e bilaterais para o financiamento do défice de 8 mil milhões de Meticais do Plano de Contingência, aprovado na semana passada pelo Conselho de Ministros.

Outro palco que o Governo pretende angariar financiamento e deixar ficar o conceito de Justiça e Financiamento Climático é na COP 30, que vai se realizar no próximo mês, em Belém, no Brasil. Além de apresentar a actualização da Comparticipação Nacionalmente Determinada que é um documento que define as metas de redução de emissões de carbono e resiliência climática, Moçambique vai exigir que países que poluem contribuam na reversão de danos dos efeitos das mudanças climáticas e apoiam os planos de resiliência climática dos países menos poluentes e expostos aos efeitos nefastos das mudanças climáticas como Moçambique. 

Chapo visitou ainda a Organização Mundial do Comércio e a Organização Mundial de Propriedade Intelectual e disse ter ficado impressionado com a presença nestas organizações de quadros provenientes de países africanos e por isso considera que Moçambique deve também incentivar seus quadros a concorrer a vagas nestas instituições.

Arranca hoje a segunda sessão ordinária da Assembleia da República, nesta décima legislatura. Durante a sessão, o parlamento vai apreciar a Informação Anual do Chefe de Estado à Nação, a proposta de lei atinente ao Plano Económico e Social e Orçamento do Estado 2026, a conta geral do Estado referente ao exercício económico de 2024, entre vários outros instrumentos. 

A II sessão da Assembleia da República foi dirigida pelo Presidente do órgão, Margarida Talapa, que destacou a implementação de acções com impacto directo na vida da população e convidou a todos os moçambicanos a fazerem parte do diálogo nacional inclusivo. 

Talapa fez ainda menção aos problemas persistentes que assolam a sociedade, como o caso do terrorismo em Cabo Delgado e os raptos, destacando a bravura das Forças de Defesa e Segurança, apoiadas pelo Ruanda, e apelando a vigilância activa da população. 

A Presidente da Assembleia da República apelou ao compromisso colectivo na prevenção e combate à criminalidade organizada, “apostando no reforço das capacidades das instituições ligadas à matéria, bem como na responsabilização efectiva de todos envolvidos nestes crimes”.  

Margarida Talapa destacou a morosidade na execução de algumas obras públicas, bem como à limitação de recursos humanos, materiais e financeiros, como alguns desafios na governação provincial. 

O Presidente da República, Daniel Chapo, endereçou, esta quarta-feira, uma  mensagem de felicitação ao antigo Chefe do Estado Joaquim Chissano, por ocasião do seu 86.º aniversário natalício,  celebrado a 22 de Outubro. 

Na mensagem, Daniel Chapo presta tributo ao “estadista  cuja visão e sabedoria marcaram profundamente o curso da  História nacional”, sublinhando o seu papel determinante na  consolidação da paz e da unidade entre os moçambicanos.

“É com profundo respeito, admiração e reconhecimento que, em  nome do Povo moçambicano, do Governo da República e em meu  nome pessoal, endereço as mais calorosas felicitações a Sua  Excelência Joaquim Alberto Chissano, antigo Presidente da  República de Moçambique, por ocasião do seu 86.º aniversário  natalício”, lê-se no comunicado da Presidência da República. 

O estadista considera que a efeméride constitui “uma oportunidade  para celebrarmos não apenas mais um ano de vida de um ilustre  filho da Pátria, mas também para enaltecer o legado de um  estadista cuja visão e sabedoria marcaram profundamente o curso  da nossa História nacional”. 

Outrossim, recorda que, sob a liderança “serena, prudente e  visionária” de Joaquim Chissano, Moçambique consolidou o  caminho da paz, da reconciliação e da unidade nacional após  longos anos de conflito armado. 

“A assinatura do Acordo Geral de Paz, em 1992, permanece como  um dos marcos mais notáveis da nossa História contemporânea e  um testemunho da sua dedicação incansável à causa da harmonia  entre os moçambicanos”, realça. 

A mensagem destaca igualmente o exemplo de Joaquim Chissano  como líder que soube enfrentar desafios com serenidade,  transformar adversidades em oportunidades e guiar o país com firmeza em momentos decisivos. 

“Hoje, ao celebrar os seus 86 anos, rendemos homenagem ao  Homem de Estado que soube transformar desafios em oportunidades e que, com serenidade e patriotismo, guiou  Moçambique em momentos decisivos da sua História”, afirma. 

Concluindo, Daniel Chapo formula votos de saúde e longevidade  ao antigo Chefe de Estado: “Nesta ocasião especial, desejo a Sua  Excelência longa vida, boa saúde, felicidade e tranquilidade, para  continuar a partilhar connosco a sua sabedoria e experiência, que  tanto enriquecem o nosso País”.

O Presidente da República, Daniel Chapo, endereçou, esta terça-feira, uma mensagem de felicitações à Primeira-Ministra do Japão, Sanae Takaichi, pela sua eleição ao mais alto cargo do Governo japonês.

Na mensagem, o Chefe do Estado expressa a sua enorme satisfação pela eleição de Sanae Takaichi como Primeira-Ministra do Japão e, em nome do Povo e do Governo da República de Moçambique, bem como em seu próprio nome, transmite-lhe felicitações pela ascensão ao cargo. 

“A vossa ascensão a este elevado cargo, como a primeira mulher a liderar o Governo do Japão, representa um marco histórico que inspira confiança e esperança em torno da liderança inclusiva e visionária”, refere. 

Sublinhando a solidez das relações entre os dois países, o Chefe do Estado recorda que Moçambique e o Japão partilham laços de amizade e cooperação baseados no respeito mútuo e no compromisso comum com a paz, o desenvolvimento e a prosperidade. 

O Presidente da República salienta a importância da parceria estratégica com o Japão, sublinhando que Moçambique valoriza profundamente o papel daquele país no apoio aos sectores da agricultura, energia, educação, infra-estruturas e resiliência climática. 

O estadista moçambicano expressa também o reconhecimento pelo contributo nipónico no desenvolvimento de infra-estruturas regionais: “Agradecemos, de forma especial, a contribuição do Japão para o desenvolvimento do Corredor de Nacala, um exemplo tangível do vosso compromisso com a integração regional e o crescimento sustentável de África”. 

Concluindo a sua mensagem, o Presidente Daniel Chapo formula votos de sucesso à nova líder japonesa: “Ao iniciar o vosso mandato, Excelência, formulo votos de pleno êxito na condução dos destinos do vosso país e reitero a nossa inteira disponibilidade para aprofundar a cooperação e consolidar a amizade que unem Moçambique e o Japão”.

 

Quem é Sanae Takaichi, a primeira mulher a comandar o Japão

A nacionalista Sanae Takaichi foi nomeada nesta terça-feira primeira-ministra do Japão, e, desta forma, será a primeira mulher a comandar o país. Ela conquistou a vitória na votação parlamentar para escolha do cargo, após ter sido eleita líder da legenda governista Partido Liberal Democrático (PLD) no início do mês.

“Sanae Takaichi foi eleita nova primeira-ministra”, disse o porta-voz do Parlamento japonês, Fukushiro Nukaga, ao final do apuramento da votação, onde obteve 237 dos 465 votos na disputa, quatro acima do necessário.

Yoshihiko Noda, líder do maior partido da oposição, o Partido Democrático Constitucional (PDC), ficou em segundo lugar com 149 votos; seguido por Yuichiro Tamaki, do Partido Democrático para o Povo (PDP), com 28 votos; Tetsuo Saito, do partido budista Komeito, que abandonou recentemente a coalizão com o PLD após 26 anos, obteve 24 votos; e os votos restantes foram para partidos minoritários.

A nomeação de Takaichi, de 64 anos, estava praticamente assegurada depois que assinou na véspera um acordo com o opositor Partido da Inovação do Japão (Ishin), seu novo parceiro de coalizão, para contar com seu apoio na votação, na qual a fragmentada oposição não conseguiu apresentar um candidato conjunto para enfrentá-la.

Aos 64 anos, ela assume o Japão em meio a uma crise política, já que será a quinta líder nacional em cinco anos. E a agenda já começa agitada: na próxima semana, a primeira-ministra deve receber o presidente dos EUA, Donald Trump, em solo japonês.

Admiradora da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, Takaichi é uma estrela da política ultraconservadora do país e uma das raras mulheres a subir na hierarquia dominada por homens. Ela é defensora da estratégia conhecida como “abenomics”, do falecido primeiro-ministro Shinzo Abe, que prevê grandes gastos e uma política monetária flexível para impulsionar a economia.

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