O secretário de Estado dos Estados Unidos da América criticou a intervenção de grupos paramilitares, como o russo Wagner, no combate ao terrorismo em África. Antony Blinken diz que países que recorrem a tais grupos ficam piores.
Em mais uma visita a um país africano, no caso a Nigéria, o secretário de Estado dos Estados Unidos da América manifestou a sua preocupação em relação à actuação de grupos paramilitares no combate ao terrorismo em África.
Antony Blinken considerou que os países africanos que, para combater o mal, recorrem a grupos paramilitares, como o russo Wagner, “ficam piores” em termos de violência e de aumento do extremismo.
O chefe da diplomacia norte-americana fez referência ao Mali e ao Burkina Faso, onde, mesmo com a intervenção destes grupos, se tem registado o aumento da crise de segurança e extremismo violento.
Blinken acrescentou que “a violência, os extremismos e o terrorismo nos Estados que recorreram ao grupo Wagner estão a aumentar, e não a diminuir, e a isto se junta à exploração de recursos e de pessoas.
Sobre os golpes de Estado, Blinken defende uma forte intervenção das organizações regionais como a CEDEAO.