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Antigo edil de Massinga acusado de desvio de mais de dois milhões de meticais

O esquema de desvio de dinheiro público foi executado por seis pessoas, das quais cinco são servidores públicos, incluindo o antigo edil e mais um vereador.

Segundo Katia Mussa, do Gabinete Provincial de Prevenção e Combate à Corrupção em Inhambane, as investigações revelaram um esquema fraudulento, em que foram simulados pagamentos de indemnizações a um cidadão residente em Massinga, que supostamente teria cedido um espaço ao Município de Massinga para construção de uma escola e casas para os membros da Assembleia Municipal.

Outro esquema usado pelo quarteto, foi o pagamento indevido de mais de 200 dias de alojamento a um grupo de formadores, que na verdade ficou 90 dias, menos da metade do que realmente foi pago.

Com o esquema, o grupo lesou o estado em mais de Dois milhões de meticais e desse valor, apenas 15 mil meticais foi recuperado.

Por outro lado, três funcionários da Direcção Provincial de Saúde em Inhambane, estão também a responder na justiça por envolvimento num esquema que lesou o estado em mais de 4 milhões de meticais.

Este grupo permitiu o uso indevido de mais de 106 mil litros de combustível, emitido senhas sem no entanto registar em livro próprio daquela instituição, as requisições feitas. Com esta acção o estado ficou prejudicado em mais de 4 milhões de meticais.

Ainda segundo Katia Mussa, uma funcionária daquela instituição fez-se passar por técnica superior, quando na verdade ela era técnica administrativa de novel médio. A referida funcionaria auferiu indevidamente desde 2016 até o presente ano, salários de um técnico superior.

Todos os processos já foram acusados pelo ministério público e correm trâmites no tribunal

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