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“Ano 2022 foi dos mais produtivos no desporto”, diz Gilberto Mendes

Foto: O Pais

Gilberto Mendes diz que 2022 foi um dos anos mais produtivos para o desporto moçambicano. A conquista do africano de boxe, bem como a qualificação dos Mambas para o Campeonato das Nações Africanas, CHAN, são algumas das conquistas destacadas

2022 foi um dos melhores anos para o desporto moçambicano, com a conquista de pouco mais de 150 medalhas para o país, em várias modalidades, segundo Filipe Nyusi, durante o seu informe sobre o Estado Geral da Nação.

Por isso, o ano é tido como um dos mais produtivos no desporto. Estas declarações são tidas quando faltam pouco menos de uma semana para o fim do ano de 2022.

O secretário de Estado do Desporto afirmou que o ano que está prestes a findar está repleto de realizações que devem orgulhar cada moçambicano e motivar os fazedores do desporto, no geral, a investirem mais nas modalidades desportivas, tanto as que deram bons resultados, bem como as outras que ainda precisam de mais trabalho.

Gilberto Mendes acrescentou que, apesar da pandemia da COVID-19, Moçambique soube posicionar-se e elevar a sua bandeira além-fronteiras.

“Houve muita massificação do desporto em todo o país, embora a pandemia da COVID-19, transcendemo-nos nos termos de superação das dificuldades. Em termos de rendimentos, houve muitos títulos conseguidos a nível internacional, muitos campeonatos africanos, acolhemos vários eventos internacionais, então acho que este foi, provavelmente, um dos anos mais proveitosos”, disse.

Em relação à pouca afluência do público aos campos de futebol que se têm registado nos últimos tempos, principalmente no campeonato nacional, Moçambola, Gilberto Mendes apela aos gestores desportivos para serem mais criativos.

“O futebol pode estar com poucos adeptos na Cidade de Maputo, mas fora de Maputo, os campos andam cheios. Deve haver por parte dos agentes desportivos um trabalho de base, para tornar as suas prestações mais prestativas, para que o público venha. O público vai onde as coisas são bem-feitas”, apelou o governante.

Recorde-se que, este ano, o país arrecadou 151 medalhas, das quais 61 são de ouro, 53 de prata e 37 de bronze, sendo o basquetebol feminino, através do Costa do Sol e Ferroviário de Maputo, e o voleibol de sala, pela Académica, em ambos os sexos, foram os últimos a aumentar o número de medalhas.

Para 2023, o secretário de Estado do Desporto diz que há desafios quanto ao investimento em infra-estruturas, bem como a massificação do basquetebol, com o apoio da TotalEnergies.

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