O Governo angolano disse, ontem, que acabou a sensação de impunidade no país, reafirmou que a luta contra a corrupção, iniciada em 2017, continua no topo da governação e os resultados do processo estão à vista de todos.
A 26 Setembro de 2017, o general na reserva João Lourenço tomou posse como o terceiro Presidente que Angola conhece desde a sua independência, em Novembro de 1975.
A poucos meses do fim do mandato, o ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República de Angola, Adão de Almeida, considera que o combate cerrado à corrupção, iniciado no mandato de João Lourenço, há quase quatro anos, tem sido feito, não com palavras, mas com acção concreta.
Os resultados estão visíveis aos olhos de todos, acabou a sensação de impunidade, melhorou, substancialmente, a qualidade da despesa pública e aumentou, consideravelmente, o rigor na gestão da coisa pública, afirmou Adão de Almeida.
O dirigente não parou por aí, tendo dito que apoiar o combate à corrupção não é uma opção, é uma obrigação patriótica de cada angolano, daí que a luta contra o mal deve ser de todos.
Adão de Almeida defendeu, outrossim, que, entre os angolanos, o crime de peculato assume particular destaque, mas não esgota o vasto leque de condutas que lesam o erário, corroem os pilares da sociedade e comprometem o normal funcionamento da actividade económica.
O ministro falava terça-feira, em Luanda, numa conferência promovida no âmbito das celebrações dos 43 anos da Procuradoria-Geral da República de Angola, tendo, como pano de fundo, a abordagem sobre a recuperação de activos.
E vincou que a realização da justiça, que se quer plena e efectiva, passa por trazer ao domínio público os bens que dele foram ilicitamente subtraídos.