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Américo Muchanga é novo PCA dos Aeroportos de Moçambique

Foto: O País

O Governo trocou Emanuel Chaves por Américo Muchanga no cargo de Presidente do Conselho de Administração (PCA) dos Aeroportos de Moçambique, empresa pública. A decisão foi tomada ontem na sessão do Conselho de Ministros.

O homem que se segue nos Aeroportos de Moçambique, engenheiro de tráfego em redes ópticas, tem larga experiência na área das comunicações, tendo exercido, por vários anos, o cargo de Presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional das Comunicações (INCM).

Durante o seu percurso profissional, Américo Muchanga foi também director geral da INCM e exerceu as funções de director de Planeamento e do Centro de Informática da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), a mais antiga instituição de ensino superior do país.

Na sessão do Conselho de Ministros de ontem, o Executivo moçambicano decidiu ainda reconduzir Domingos Bié ao cargo de Presidente do Conselho de Administração da Empresa Moçambicana de Dragagem (EMODRAGA), uma entidade pública.

 

GOVERNO NÃO EXECUTOU 28% DO SEU PLANO PARA 2021

O Governo não conseguiu executar 28% das actividades que tinha planificado para o ano passado. Segundo o balanço do Plano Económico e Social (PES), apesar de o metical ter apreciado face ao dólar e ao rand, a vida ficou ligeiramente mais cara em 2021.

Os ataques terroristas no Norte do país, a propagação da pandemia da COVID-19 e os desastres naturais, entre outros factores, podem explicar o resultado.

“O balanço, no entanto, situou-se, assim, em 72%. As reservas líquidas internas fixaram-se em cerca de 5,1 meses de cobertura, ligeiramente abaixo dos 6,8 meses previstos no Plano Económico e Social de 2021”, referiu Inocêncio Impissa, porta-voz do Conselho de Ministros.

Entretanto, o custo de vida agravou-se ligeiramente, tendo o nível geral de preços subido até 5,69%, acima dos 5% esperados pelo Executivo no ano passado.

Da actualidade, o Executivo analisou a situação da época chuvosa e ciclónica, tendo o porta-voz do Conselho de Ministros dito que foram desactivados quase todos os centros que acolhiam as famílias afectadas, faltando três, na província de Tete.

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