As Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) tem Américo Muchanga como novo Presidente do Conselho de Administração (PCA). Na sequência, a companhia exonerou o Director-Geral interino, Theunis Crous.
De mão em mão, segue o processo de resgate das Linhas Aéreas de Moçambique, companhia aérea nacional que está a ser intervencionada pelos maus resultados financeiros.
Depois de ter sido gerida interinamente por Theunis Crous, gestor da Fly Modern Ark, exonerado nesta quarta-feira, a Linhas Aéreas de Moçambique tem agora Américo Muchanga como Presidente do Conselho de Administração.
Muchanga foi exonerado terça-feira do cargo de PCA dos Aeroportos de Moçambique e assume agora a LAM, uma empresa com dívidas de mais de 100 milhões de dólares e quase sem frota própria, que tenta sair do vermelho.
O seu antecessor, que também era gestor da empresa contratada como consultora para salvar a LAM, pode ter falhado seu objectivo de mudar a companhia e torná-la forte, ou seja, uma LAM da qual o país possa se orgulhar.
Mais de um ano depois da contratação da Fly, a LAM continua uma empresa com frágil situação financeira e de um nível de risco de crédito muito elevado, que expõe as finanças públicas, segundo uma avaliação do Governo.
O contrato da Fly Modern Ark terminou em Abril último e o Governo afirmou, recentemente, que não via razões para não continuar com a consultora. Em Março, era expectativa do Executivo ver a LAM estabilizada em três anos.