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Amade Camal velado em Maputo 

Foto: O País

Familiares, amigos e várias personalidades ligadas a diversas áreas prestaram, hoje, a última homenagem ao empresário Amade Camal, que perdeu a vida na última quinta-feira, vítima de doença. Os restos mortais de Camal foram enterrados no cemitério de Lhanguene em Maputo, esta quarta-feira.  

Algumas individualidades ouvidas pelo “O País” destacaram as qualidades humanas do empresário e o seu contributo para o desenvolvimento do país, sobretudo na área de transporte, onde introduziu várias reformas. 

 Feizal Sidat destacou o papel importante de Amade Camal na sociedade, particularmente, no futebol. “Era uma pessoa bastante activa na vida e na sociedade moçambicana em geral e, em particular, no futebol. Sempre colocava ideias, apesar de estar no automobilismo, mas também esteve envolvido no futebol”, disse. 

O Sheik Aminuddin Muhammad, por sua vez, destacou o legado de Amade Camal para a nova geração. “Esta geração que está a acrescer é muito diferente e ficamos preocupados que, se alguém deixar o mundo, um vazio, poderá vir outra pessoa para preencher e fazer o trabalho (…) mas, quando se trata de trabalhos de Allah, sabemos que Allah tem os seus planos e isto tudo é feito na base dos planos dele”, destacou. 

ANTIGOS GOVERNANTES LAMENTAM MORTE DE CAMAL  

Ex Primeiro-Ministro, Adriano Maleiane, lamentou a morte de Amade Camal e destacou o facto do empresário ter sido sempre presente na história do país. “Parte significativa da vida dele foi acompanhando a evolução do país. Muito dedicado naquilo que fazia, só posso mandar os pêsames a família, que tenha muita fé, para continuar o que ele vinha fazendo”. 

O antigo Ministro da Agricultura, Celso Correia, também lamentou a morte do empresário moçambicano, lembrando que foi um actor importante no mundo empresarial e no país. 

“Sempre fez questão de estar do lado da razão, sempre prestou conhecimento para poder influenciar todos aqueles que decidiam em vários fóruns, tanto privados como públicos, para tomarem as melhores decisões para o povo moçambicano. Um amigo, pai, um avô, um camarada também, membro da Frelimo, mas que não resumia sua acção somente para um partido”, disse Correia.   

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