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Agressão a casal em Inhambane: tribunal julga cinco agentes da PRM envolvidos

Foto: O País

Iniciou-se, esta segunda-feira, o julgamento dos cinco agentes da PRM que agrediram um casal de supostos ladrões no distrito de Homoíne, na província de Inhambane.

O antigo chefe de operações, em Homoíne, um dos arguidos no processo, diz que a agressão começou quando a vítima se recusava a cumprir as ordens da Polícia.

Mais de dois meses depois da detenção dos cinco agentes da Polícia que agrediram um casal em Homoíne, os mesmos já estão a responder em julgamento.

Segundo o Ministério Público, uma das vítimas chegou a entregar bens pessoais para se livrar das torturas, uma acção classificada como sendo típica de criminosos.

O Ministério Público diz, ainda, que, à data dos factos, os agentes da Polícia agiram fora da lei, sem nenhum mandado judicial, para tirar proveito da situação.

Os agentes da lei são, agora, acusados de crime de ofensas corporais, crime de tortura e outros tratamentos cruéis, crime de coacção física, crime de prisão ilegal e crime de concussão.

O antigo chefe de operações da Polícia, em Homoíne, um dos arguidos do processo, diz que a violência começou quando a Polícia tentava neutralizar a vítima que se negava a acatar as ordens da Polícia.

O arguido diz que, na qualidade de chefe de operações, ordenou que os seus colegas parassem com as agressões depois que viu que a senhora já estava imobilizada.

O arguido disse, ainda, que a ordem de agressão não veio de si, e só viu os seus colegas a agirem de acordo com a agitação que se vivia no momento.

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