Iniciou hoje o julgamento dos três agentes da Unidade de Intervenção Rápida, acusados de violar uma jovem de 22 anos, no bairro da Mafalala, na cidade de Maputo. A alegada violação ocorreu no dia 9 de Agosto de 2020.
Apesar do pedido de adiamento, por parte da advogada de defesa, alegadamente por não ter todas as provas reunidas, o juiz da causa, Esmeraldo Matavel, decidiu prosseguir com o julgamento, considerando existir elementos suficientes para o efeito.
Segundo a advogada de defesa, Ivete Mafundza, o relatório médico-legal que consta dos laudos, passado pelo Hospital Geral de Mavalane (HGM), é inconclusivo, pois não indica se houve cópula ou não, apenas apresenta os resultados do teste de HIV.
Pelo que consta da apresentação prévia, a vítima foi enviada para exames médicos no HGM, onde foram feitos testes rápidos onde, pela importância do caso, foi imediatamente transferida para o Hospital Central de Maputo, onde foi submetida a vários exames médicos.
Entretanto, o tribunal não teve acesso aos resultados médicos do HCM, os quais a defesa garante existirem, mas que só poderão ser entregues mediante a solicitação do tribunal.
Neste momento decorre a audição dos arguidos.